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Gilmar participa de live com líder do MST; jornalistas comentam: “Desmoralização”

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, vai participar – pasmem – de uma live com um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nesta sexta-feira (14), para supostamente tratar da pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o evento será aberto pelo presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e terá às falas do coordenador do MST, João Pedro Stédile e também jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, além de Gilmar.

Para os jornalista Augusto Nunes, a participação de um ministro do STF em mais um evento dessa natureza (claramente política), e com a liderança de um movimento conhecido por promover invasões de propriedades no país, é algo escandaloso.

“Gilmar deveria fazer uma única coisa nessa live se fosse um ministro interessado em não ter vergonha ao se olhar no espelho: dar voz de prisão ao Stedile, conhecido estuprador do direito de propriedade”, afirmou Nunes em comentário para a rádio Jovem Pan.

“Esse estuprador vai confraternizar com o ministro e provavelmente subscreverão o mesmo entendimento quanto a várias questões. Não dá para entender, um deles está errado ou os dois. Eu opto por essa hipótese”, completou o jornalsta.

O jornalista e escritor Guilherme Fiuza também se manifestou sobre o assunto, afirmando que a presença de Gilmar Mendes no evento é uma “desmoralização” e “vexame”.

“É um vexame, são todos burgueses, mas tem fundamento de mercado. O que temos que dizer sobre isso é que não estão fazendo uma cena à esquerda progressista, mas sim demagogia pura”, afirmou.

Com participações em eventos politizados e comentários constantes dessa natureza, Fiuza acredita que alguns ministros do STF já perderam a credibilidade no tocante à imparcialidade jurídica.

“Gilmar se demitiu da função de juiz da Suprema Corte, assim como Carmen Lúcia, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes”, disse ele.

“Não há nada que o STF faça de importante hoje pelo País, a não ser fazer política contra o governo federal. Nunca se viu uma Suprema Corte aparelhada dessa maneira, que só pensa em panfletagem contra o governo”, conclui Fiuza.

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