Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para substituir a vaga do ministro Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal, o desembargador Kassio Marques Nunes deu indicativos de que concorda pautas conservadoras, como o armamentismo e a defesa da vida.
Em sabatina no Senado Federal na última quarta-feira, Kassio confessou que ele mesmo possui arma em sua residência, apesar de não andar armado. Em sua fala, o jurista explica que se trata de uma posição pessoal.
“Eu tenho arma em casa, mas não ando armado. O meu perfil pessoal é daquele que a arma serve a depender de cada circunstância, onde o cidadão mora, o nível de violência da cidade, para a proteção de sua residência. Não é uma posição jurídica, é uma posição pessoal”, afirmou.
Questionado também sobre questões envolvendo os direitos dos homossexuais, Kassio Nunes explicou que não compete ao judiciário entrar no mérito de questões que competem ao poder legislativo, senão aplicar o que a Lei já define.
“Nós temos uma cultura jurídica de que essa conformação jurisprudencial segue até determinado limite. Minha opinião como operador do Direito é de que esse limite foi atingido. Compete ao Congresso Nacional a transformação dessa jurisprudência em norma”, disse ele, segundo o Gospel Mais.
Indicado por Bolsonaro, Kassio promete “valorizar a vida, a família e os valores”