O presidente Jair Bolsonaro teve uma publicação sua sobre a eficácia do tratamento precoce contra o novo coronavírus censurada pelo Twitter. Em vez de estar visível ao público, a plataforma ocultou o conteúdo da mensagem, obrigando os internautas a clicarem no conteúdo caso queiram vê-la.
No alerta, o Twitter diz que a publicação do presidente conteria uma violação das suas políticas. “Este Tweet violou as Regras do Twitter sobre a publicação de informações enganosas e potencialmente prejudiciais relacionadas à COVID-19”, diz a mensagem.
“No entanto, o Twitter determinou que pode ser do interesse público que esse Tweet continue acessível”, ressaltou a empresa. O que mais chama atenção é que a publicação de Bolsonaro trás consigo um link onde é possível ver um ESTUDO CIENTÍFICO sobre o tema, além de um comentário do jornalista Alexandre Garcia sobre o estudo, citando o Jornal Americano de Medicina.
Ou seja, o Twitter alega ser conteúdo enganoso uma publicação CIENTIFICAMENTE FUNDAMENTADA. Ainda que se discorde do estudo, o mesmo não caracteriza conteúdo falso ou enganoso. Se trata apenas de um entre muitos estudos sobre o tema.
Ao clicar na mensagem para ler a publicação, após clicar no link para ver o estudo citado, o Twitter ainda apresenta outra mensagem, também alertando o usuário de conteúdo potencialmente “perigoso” ou enganoso, veja: