A ativista Sara Giromini, também chamada de Sara Winter, que foi alvo de busca e apreensão, além de prisão em 2020, após ser acusada de organizar atos supostamente “antidemocráticos” em favor do Governo Federal, em Brasília, quebrou o silêncio e voltou a falar do seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
Sara concedeu uma entrevista para a revista Veja e disse que voltaria a fazer “tudo de novo” em defesa do presidente, mas agora de forma “diferente”, indicando uma mudança de pensamento quanto ao tipo de militância que estaria disposta a fazer.
“Decidi me aposentar. Nunca mais vocês vão me ver gritando ‘mito’, ‘mito’. Hoje morreria de vergonha de fazer isso”, afirmou ela à publicação. “Fiz tudo aquilo acreditando que havia um movimento para derrubá-lo [Jair Bolsonaro]. Eu me sacrifiquei para defendê-lo e faria tudo de novo, apenas de uma maneira diferente”.
Na ocasião, Sara também indicou que está decepcionada com a ministra Damares Alves, do ministério de Direitos Humanos. As duas eram muito próximas e a própria Damares já chegou a dizer que considera a ativista como uma filha afetiva.
Mas, durante a prisão de Sara e outros ativistas, incluindo o jornalista Oswaldo Eustáquio, também no âmbito da mesma investigação dos supostos atos “antidemocráticos”, Damares Alves foi bastante criticada por não se manifestar em defesa dos alvos do inquérito, acusado pelos apoiadores do Governo de ser ilegal.
Em uma sequência de vídeos postados no Instagram, por exemplo, Sara chegou a fazer um desabafo: “Eu vou ter que levantar e resolver os meus problemas. E não tem Bolsonaro para ajudar e não tem Damares para ajudar”. Na entrevista à Veja, ela disse:
“Pode parecer síndrome de Estocolmo, mas tenho mais a agradecer ao ministro Alexandre de Moraes do que à ministra Damares Alves”. Saiba mais sobre quem é Sara Winter, abaixo:
“Eu venci todas as mentiras da esquerda”, diz a ex-feminista Sara Winter