O site Opinião Crítica foi premiado com a sua inclusão na lista de caça às bruxas da CPI das “fake news”. Vejam só que curioso, uma mídia que tem por natureza a opinião acerca dos fatos, taxada como produtora de “notícias falsas” em um relatório que de tão sem fundamento chega a ser bizarro.
Lado ao Opinião Crítica estão mídias como, pasmem, a Gazeta do Povo (com 100 anos de história!), um portal evangélico chamado Gospel Prime e o Conexão Política, entre outros sites e canais do YouTube, muitos dos quais já retirados do ar.
Qual foi o critério de seleção para a lista premiada da CPI? Também gostaríamos de saber (risos), mas a classificação caluniosa de se tratar de uma mídia reprodutora de “notícias falsas” parece uma explicação, certo? O problema é que o tal relatório também não aponta quais notícias supostamente falsas são/foram essas.
Há de se notar, também, que existe uma larga diferença entre notícias falsas e informações imprecisas ou incorretas sem qualquer intenção de prejuízo aos leitores. Erros de reportagem são cometidos frequentemente por gigantes do jornalismo e exemplos não faltam, mas não é o nosso objetivo apontá-los, pois é suficiente para nós a compreensão do leitor.
Mas nem mesmo “erros” ou “imprecisões” foram apontados contra nós, o que é muito estranho, porque a sensação é como se alguém desconhecido lhe parasse no meio da rua, apontasse o dedo e lhe chamasse de Monstro do Lago Ness. Oi? É desse jeito. O Opinião Crítica simplesmente “apareceu” na lista.
Repasse de verba pública?
Na lista de bizarrices da bizarra CPI da “fake news” está à afirmação de que tais mídias, como o Opinião Crítica, teriam recebido verbas publicitárias do Governo Federal. O leitor que desconhece como funciona o processo de rentabilização de sites ou canais do YouTube na internet talvez encare isso como um escândalo!
Explicamos: não existe qualquer parceria ou contrato publicitário do Opinião Crítica (acreditamos que o mesmo valha para outras mídias citadas) com o poder público. Toda a rentabilização do site é feita pelo Google e/ou programas concorrentes do Google, os quais anunciam de forma AUTOMÁTICA nos espaços oferecidos no site.
Se você tem uma empresa de celulares, por exemplo, e deseja anunciar no Google, basta pagar para que o Google anuncie seus produtos. E como ele faz isso? Através dos milhões de sites da internet, canais do YouTube, aplicativos e etc. Quando um banner da empresa “X” aparece no Opinião Crítica, por exemplo, não somos nós que selecionamos ou decidimos exibi-lo, mas o Google.
O Google faz isso com base na segmentação do conteúdo e nos interesses dos usuários. Se um site, como o nosso caso, tem muito conteúdo sobre política, naturalmente os anúncios exibidos serão mais sobre política. Esse é o motivo pelo qual anúncios do Governo Federal podem ter sido exibidos em nosso site (automaticamente).
No final das contas, o que recebemos é do Google e o valor por cada 1000 impressões de anúncio é tão pouco (muitas vezes na cada dos centavos) que é melhor nem calcularmos para não passarmos vergonha (risos).
Para que o leitor tenha uma noção, até descobrirmos que fomos premiados na lista da CPI das “fake news”, nem fazíamos ideia de que o Governo Federal anunciava no Google, muito menos que o Opinião Crítica supostamente era/foi uma das mídias escolhidas (pelo Google) para exibir seus anúncios. Que coisa, não?
Opinião e a perseguição
O Opinião Crítica é uma mídia essencialmente de opinião. O nosso nome, portanto, não é por acaso e estamos juridicamente respaldados pela Constituição Federal do Brasil e em pleno Estado Democrático de Direito.
Diferentemente de conteúdos jornalísticos de caráter estritamente informativo, a nossa intenção não é meramente reportar um fato, mas imprimir sobre ele uma visão de mundo, comentando, sempre que possível. É daí que surge o que parece ser uma perseguição política e ideológica ao nosso conteúdo.
Isso, porque, nos últimos anos o Opinião Crítica ganhou proeminência. Apesar de todo o trabalho ser amador, não haver qualquer vínculo ou apoio com o setor público, privado ou mesmo pessoas da área, ganhamos notoriedade e grande volume de fãs ao comentar os fatos que ocorrem no Brasil e mais recentemente no mundo da política.
Acreditamos que o nosso viés conservador e cristão, bem como a importância das críticas que fazemos contra o que achamos ser necessário criticar, nos colocou na mira de pessoas que tentam intimidar e calar a voz dos que lutam pelo que acreditam e por isso utilizam o poder que possuem para promover uma verdadeira “caça às bruxas”.
Entretanto, frisamos que nenhuma tentativa de intimidação irá nos fazer recuar naquilo que é direito constitucional de todo cidadão brasileiro, que é o de expressar suas opiniões e compartilhar informações. Mas, pelo contrário, essas investidas irão produzir em nós combustível dobrado para continuar trabalhando em função do que acreditamos.
No mais, qualquer investida caluniosa contra o site Opinião Crítica e seu/s proprietário/s será respondida rigorosamente por via judicial, e não descansaremos até que os responsáveis sejam devidamente punidos.