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Dirceu defende mudar o Art. 142: “Não haverá democracia com militares na política”

O ex-ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula que foi preso por nada menos que quatro vezes após condenações por corrupção nos casos “mensalão” e “petrolão”, José Dirceu parece estar muito preocupado com a presença de militares ocupando cargos no atual governo.

Hospedado como figura ilustre pelo jornal Poder360, onde possui uma coluna de opinião, o ex-presidiário publicou um artigo onde critica a suposta militarização do poder público, chegando a defender alterações na Constituição Federal, a fim de dificultar a presença de militares em cargos de governo.

Dirceu defende que é preciso “redefinir o papel das Forças Armadas na Constituição, começando por mudar o equivocado artigo 142, que mantém a tutela militar. Para que, assim, não reste dúvida de que as Forças Armadas não detêm o poder moderador ou de árbitro da nação; ao contrário, estão submetidas ao poder civil constitucional.”

“No governo Bolsonaro, os militares ampliaram enormemente sua presença na política, seja no Congresso ou no governo, incluindo militares da ativa como os generais Luís Eduardo Ramos, Braga Neto e Eduardo Pazuello”, argumenta o petista.

“Não há e não haverá democracia com os militares na política. Este é um princípio básico de todas democracias, pois os militares têm situação diferenciada, garantida pela nação, pelas funções que ocupam e pelas missões de que são encarregados na defesa armada da pátria”, argumenta.

Figura polêmica, José Dirceu teve um vídeo seu viralizado nas redes sociais esses dias, onde ele defende a volta da esquerda ao poder, entre outros motivos, para oferecer ajuda a ditadura cubana. O vídeo foi compartilhado pelo filho do presidente da República, Eduardo Bolsonaro. Assista abaixo:

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