O impacto político do atentado sofrido pelo ex-presidente Donald Trump, no último sábado, não deve ser sentido apenas nas eleições dos Estados Unidos este ano, mas também aqui no Brasil e no restante do planeta, favorecendo amplamente a direita internacional como um todo.
Isso, porque, a maioria dos eleitores não concorda com o uso da violência no campo político, e isso também envolve o público da esquerda. A morte de um apoiador de Trump e a própria natureza da tentativa de assassinato, portanto, constituem algo inaceitável até mesmo por parte dos seus adversários.
Na prática, significa que muitos eleitores que poderiam estar em dúvida quanto em quem votar, podem ter se indignado com o atentado, por mais que a real motivação por trás dele não tenha sido revelada.
O simples fato de Trump representar a maior liderança da direita no mundo, e justamente ele ser o alvo do atendado, é motivo implícito suficiente para que pessoas minimamente razoáveis, moderadas, entendam a importância da sua eleição como uma resposta à violência política do qual foi vítima.
A mesma lógica se aplica aos aliados de Trump pelo mundo, como o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, que apesar de estar inelegível para a disputa presidencial em 2026, possui o poder de apontar quais nomes devem ser eleito nas eleições municipais deste ano, por exemplo.
O fato, portanto, é que se houve algum planejamento político para a tentativa de assassinato de Trump, visando enfraquecer a direita mundial, esse planejamento foi por água abaixo. A foto do ex-presidente erguendo a sua mão e dizendo “lute, lute, lute”, fala por si mesma, e sem dúvida deverá se tornar o maior símbolo das vitórias da direita mundial nos próximos meses.