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Ao indiciar ministro de Bolsonaro, PF comprova que Moro possui total independência

A Polícia Federal indiciou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), por suspeita de envolvimento no esquema de laranjas do PSL na última eleição.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a investigação policial, iniciada com base em reportagens do periódico, concluiu que o ministro comandou esquema de desvio de recursos públicos por meio de candidaturas femininas de fachada nas últimas eleições.

A PF indiciou o chefe da pasta do Turismo por suspeita dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa. A pena para estes crimes é de cinco, seis e três anos de cadeia, respectivamente.

O Ministério Público de Minas recebeu da PF nesta sexta-feira (4) o relatório policial com o indiciamento de Marcelo Álvaro Antonio. O indiciamento serve como base para que o Ministério Público decida se oferece ou não denúncia à Justiça contra Álvaro Antônio. Caso a decisão da Promotoria seja em sentido similar ao da PF, a Justiça decidirá se aceita ou não essa denúncia. Em caso positivo, Álvaro Antônio se torna réu e passa a responder a processo. (Metro1).

Comentário:

O indiciamento de Marcelo Álvaro Antônio coloca por terra mais uma narrativa da oposição ao presidente Bolsonaro, a de que, supostamente, a nomeação do ex-juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça teria como finalidade controlar a Polícia Federal e favorecer aliados sob investigação.

Ao indiciar Álvaro, que é amigo pessoal de Bolsonaro, a Polícia Federal comprova o que Moro tem repetido ao longo desse ano: que a PF possui total independência investigativa, tendo carta-branca para atuar livremente no combate à corrupção, ainda que isso envolva pessoas do próprio governo.

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