Cerca de 200 funcionários de um Poupatempo em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, receberam mensagens na noite desta quarta-feira (25) para que comparecessem a um endereço na manhã desta quinta-feira (26). Quando chegaram, foram avisados que teriam que assinar a suspensão de seus contratos.
Além de receber a notícia da suspensão do contrato, os funcionários ficaram aglomerados em uma sala para assinar a suspensão. Alguns estavam de máscaras. Eles tinham sido contratados pela empresa Alternativa, responsável pela administração do local. Procurada, a empresa não respondeu aos questionamentos da reportagem.
A Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) disse que os contratos serão reativados após o fim da quarentena, e que a suspensão dos contratos não significa “demissão de funcionários”. A companhia disse ainda que todas as empresas estão sendo orientadas a não demitir. A Prodesp, no entanto, não respondeu sobre a aglomeração de pessoas.
O governador de São Paulo afirmou que repartições públicas como Detrans, Poupatempos e Bom Prato terão regulação de fluxo de pessoas para evitar concentrações em todo o estado. A medida vale para os 72 postos do Poupatempo no estado de São Paulo, 58 unidades do Bom Prato, todos os postos do Detran e os 17 pontos de centro de integração da cidadania.
“Em todos eles teremos regulação com extensão de horários de funcionamento e atendimento, de acordo com a característica de cada unidade de prestação de serviço”, disse o governador João Doria. Com: G1