A série de demissões na Rede Globo continua surpreendendo figuras de peso no quadro de profissionais da empresa desde a última semana. Desta vez o demitido foi o diretor-geral da Globosat, Alberto Pecegueiro, que deverá deixar seu cargo a partir de janeiro, após 25 anos de trabalho.
Ao que parece, para amenizar a repercussão negativa da fase que vem enfrentando, a emissora criou um projeto chamado “Uma Só Globo”, que visa justificar às demissões pela união de empresas do Grupo Globo em uma só.
Outra estratégia aparentemente adotada pela emissora é anunciar a demissão como uma decisão pessoal dos profissionais.
É o que dá entender, por exemplo, o anúncio feito pelo presidente do Conselho de Administração da emissora, Roberto Irineu Marinho e o presidente-executivo, Jorge Nóbrega.
“Após 25 anos à frente da Globosat, construindo a maior programadora de TV por assinatura da América Latina, o diretor-geral Alberto Pecegueiro decidiu encerrar suas atividades executivas na empresa, em janeiro de 2020.”, diz o texto, segundo informações de O Dia.
“A vida profissional de Alberto se confunde com a história da TV paga no Brasil. Todos os movimentos relevantes da indústria, desde o seu nascedouro, contaram com a sua participação e liderança. Pecegueiro implementou o nosso modelo de programação baseado em parcerias nacionais e internacionais.”, completa o comunicado.
Ainda segundo a nota, Pecegueiro vai continuar ligado ao Grupo Globo como representante do grupo nos conselhos administrativos das “joint ventures” do qual faz parte.