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Exploração infantil é erotizar crianças nas escolas, e não ensinar a trabalhar

Nos últimos dias a população assistiu mais um ataque orquestrado da grande mídia contra o presidente Jair Bolsonaro, após ele contar experiências pessoais de quando era criança, onde afirmou que “o trabalho dignifica o homem, a mulher, não importa a idade”.

O presidente depois explicou, em uma unidade do Exército em Brasília, o contexto da sua fala: “Trabalhei desde os 8 anos de idade plantando milho, colhendo banana, com caixa de banana nas costas com 10 anos de idade e estudava. E hoje sou quem sou. Isso não é demagogia. Isso é verdade”.

Como sempre, e de forma muito rápida, a grande mídia tratou de interpretar a fala do presidente Bolsonaro da pior forma possível: “Bolsonaro defende o trabalho infantil”, disseram as principais manchetes em tom apelativo, enquanto outras foram além, insinuando que Bolsonaro estaria defendendo a “exploração de crianças” como mão de obra trabalhista. 

Tenho certeza que a maioria da população de bem, honesta e trabalhadora, entendeu o que o presidente Bolsonaro realmente quis dizer. Mas por via das dúvidas, faço questão de apresentar aqui a real interpretação dos fatos, aproveitando para relatar meu próprio testemunho sobre o privilégio de ter conseguido aprender desde muito cedo o valor do trabalho.

Bolsonaro defendeu o trabalho como um valor moral para crianças

Bolsonaro não defendeu trabalho infantil, defendeu uma educação eficiente e criticou os abusos da modernidade que estão transformando nossos filhos em viciados, perturbados, doentes de alma e de valores.

Tudo é uma questão de interpretação de texto e da linguagem. Infelizmente esquerdistas não conseguem compreender, por isso defendem vagabundagem nas escolas (já que ficam anos no mesmo curso, apenas para subverter o andamento da universidade). Defendem a legalização das drogas (para usar, é claro!), a ideologia de gênero na educação, o toque erótico entre crianças e, pasmem, alguns até sexo entre crianças e adultos (pedofilia) como forma de amor.

Vamos aproveitar a fala consciente e humana do presidente para falar algumas verdades: a educação pós-moderna freireana fracassou! Estamos às voltas com uma geração de adolescentes e crianças sem objetivo na vida, sem sentido, facilmente cooptados para uma luta a favor de criminosos, e isto se dá por falta de ensinamentos, valores e trabalho.

Há o trabalho infantil que maltrata e escraviza crianças? Claro e lutamos para combate-lo e colocar na cadeia aqueles que o fazem, mas temos que fazer distinção das coisas. Existem trabalhos na casa da família que fazem parte da conquista de valores, dando sentido à vida do infante e que só valorizam a educação, ensina princípios e limites tão importantes na vida do ser humano

Há crianças que só vão dar valor ao que têm, aprendendo à conquistar de forma honesta suas coisas, entendendo o valor do trabalho desde cedo, e isso algumas vezes envolve o próprio ato de trabalhar. Há outras que necessitam ajudar suas famílias, por falta de condições. Temos que considerar esses critérios ou destruiremos a nossa própria história.

Mesmo os pais de muitas posses deveriam desde cedo ensinar seus filhos o ofício do trabalho, mas respeitando os horários de lazer, dos estudos, incluindo o valorização do trabalho e tudo o que isso implica como parte da educação familiar.

Meu filho, com 12 anos, me pediu um emprego, pois queria seu próprio dinheiro para comprar um cavalo, mesmo não tendo onde deixar, mas como conhecia um haras perto se apaixonou pelo ofício.  Eu arrumei para ele um emprego de office boy, onde ia todo dia, no banco, para fazer algumas entregas nas proximidades.

Porém, tudo isso dentro dos limites. Ou seja, foram algumas horinhas para ele ter o prazer de ganhar seu dinheirinho. Meus filhos sempre nos viram trabalhar, dividir tarefas em casa e graças a isso, esse que começou cedo, é um dos jovens que mais admiro. Se formou com 23 anos, chorou quando conseguiu seu primeiro emprego de carteira assinada e hoje é um influente profissional de comunicação. Minha filha a mesma coisa.

Estamos reféns de uma sociedade hipócrita

Hoje não podemos dar educação. Estamos reféns de uma sociedade hipócrita, que fala bonito nos jornais, os falsos defensores dos direitos humanos falam tanto em proteção infantil, e fecham os olhos para a exploração das crianças em paradas gays, programas de TVs, filmes, novelas, que exploram a imagem das  crianças na mídia de todas as formas, inclusive em manifestação a favor das drogas e aborto. Isso é proteger crianças contra a violência? 

Falando como psicóloga, acho uma hipocrisia sem tamanho criticar as falas do presidente que são verdadeiras, que retratam sua infância e de tantos pais que hoje sofrem com comportamentos de seus filhos que fazem parte dessa “pátria educadora” da geração malhação… que ensina que os pais devem se submeter aos filhos, fazer sexo como ocupação, tudo isso em nome da democracia e liberdade sexual.

Isso sim é TRABALHO ESCRAVO! Escravizar toda uma geração, submeter nossas crianças ao abuso midiático, abuso psicológico, abuso infantil para satisfazer a ideologia de ativistas, inclusive que odeiam crianças, já que lutam pela sua morte apoiando o aborto.

Minha filha com 12 anos fez algo errado…  depois de esgotadas às conversas, me afrontou! Peguei uma cinta e na hora ela disse: “Vou no conselho tutelar”. Pois dei-lhe umas boas cintadas e coloquei no banheiro por uma hora para pensar. Quando saiu, sua mala estava pronta e a prova do “crime” também. Nunca mais repetiu o erro! Hoje ela me agradece.

O que estou dizendo é que tem casos e casos, e os pais, a família, precisam de autonomia para lidar com eles, inclusive para opinar sobre o que pensam sobre o ensino do trabalho para seus filhos, assim como sobre a maneira de educar. É o contrário disso que tem produzido a sociedade caótica que ai está, onde os jovens batem nos professores e até nos próprios pais, como vimos recentemente, uma adolescente agarrada no cabelo da mãe, simplesmente porque queria ir a uma festa.

O Presidente Jamais apoiou no seu discurso, na sua live, trabalho escravo infantil. Ele apenas trouxe à tona uma grande verdade. Éramos felizes e não sabíamos! Os pais tinham o poder de nos educar, mesmo com alguns excessos, mesmo assim, era muito mais eficiente do que é hoje a educação, pois eles não tinham suas autoridades contestadas.

Se pudéssemos juntar o amor, mais abraço, mais escuta e mais diálogo à educação antiga, seria perfeito. É isso o que os pais mais conscientes, e que não tiveram moleza no passado, fazem nos dias de hoje. Eles eliminaram os excessos, mas não o essencial, e incluíram novas ferramentas. Essa é a boa educação.

Sabemos que a decisão final sempre será dos filhos, mas os exemplos são nossos, dos pais. Pais firmes, que cobram atitudes dos filhos com exemplos rígidos, conseguem transformar seus filhos em homens e mulheres de bem, que ainda que tenham suas falhas, no final nos dão orgulho.

Parabéns Bolsonaro! Precisamos trazer à luz estas verdades e voltar às origens, eliminando excessos, mas oportunizando e ensinando o jovem desde cedo o valor da família e da vida. Isso sim é proteger a infância.

Marisa Lobo
Marisa Lobo é psicóloga clínica, autora de vários livros, especialista em saúde mental e conferencista. Há anos realiza palestras dentro e fora do Brasil sobre prevenção e o enfrentamento das drogas, depressão e suicídio, sendo conhecida também pela luta contra o ativismo ideológico de gênero, aborto e desconstrução familiar.
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