O pastor e deputado federal, Marco Feliciano (Pode-SP), usou suas redes sociais para protestar contra uma matéria publicada pelo jornal Estadão, a qual associa a imagem dos evangélicos ao tráfico de drogas no Rio de Janeiro.
A matéria trata dos casos em que traficantes atacaram terreiros de umbanda e candomblé na Baixada Fluminense. O problema, no entanto, é que o editorial associa a religião evangélica a esses ataques, como se fosse possível existir “traficante evangélico”.
“Investigações apontam que a peculiar relação entre religiosos e criminosos aconteceu depois que a cúpula do TCP [facção criminosa] foi convertida por uma igreja neopentecostal. Há informações, ainda não confirmadas, de que Peixão teria sido ordenado pastor”, diz a matéria.
O próprio delegado que investiga o caso, Decradi, Gilbert Stivanello, fez a mesma associação, embora considerando que se trata de uma distorção doutrinária. Para o pastor Marco Feliciano, no entanto, tal referência aos evangélicos se quer deveria existir.
“Matéria absurda do @Estadao dá conta que traficantes ‘evangélicos’ atacam macumbeiros. Não existem traficantes evangélicos. Ou é evangélico e não é traficante, ou é traficante e não é evangélico. Aceitar Jesus significa renunciar ao crime!”, escreveu Feliciano em seu Twitter.
“Se bandidos se dizem evangélicos não é motivo para a imprensa séria acreditar. @Estadao Basta ler a Bíblia, os Evangelhos, livro sagrado dos cristãos, para se deparar com uma filosofia pacifista, que prega a santidade, a compaixão e o amor”, destacou o pastor.
Por fim, Feliciano conclui a sua crítica observando que os evangélicos já foram muito perseguidos, inclusive mortos, mas que tais ocorrências nunca tiveram repercussão na grande mídia, como o próprio Estadão.
“Prego a palavra há quase 30 anos, sou pastor há mais de 20, tenho muitas histórias de perseguições a igrejas evangélicas em comunidades, feitas por bandidos macumbeiros. Muitos irmãos morreram assim, na defesa do Evangelho. Nunca vi o @Estadao fazer reportagem sobre isso!”, conclui o pastor.