O Ministério Público do Rio de Janeiro entrou na quarta-feira (28) com um pedido para quebrar o sigilo fiscal e bancário do deputado federal David Miranda e outras quatro pessoas. Miranda é parlamentar pelo PSOL do Rio, companheiro formal do jornalista Glenn Greenwald, do site Intercept Brasil, responsável por uma série de acusações contra os integrantes da operação Lava Jato.
A solicitação foi distribuída ao Tribunal de Justiça do Rio que ainda não decidiu. O pedido será analisado pela 16ª Vara de Fazenda Pública. O editorial da Época apurou que David Miranda também é investigado pela suposta prática de “rachadinha” — a devolução de salários de funcionários comissionados — em seu gabinete no período em que foi vereador do Rio.
A coluna falou com o deputado e ele disse não ter conhecimento da investigação. Miranda também negou a prática de rachadinha no gabinete. As outras pessoas na mira do MP são: Reginaldo Oliveira da Silva, Camila Souza Menezes, Nagela Rithyelle Pereira Dantas e Silvia Mundstock.
Reginaldo e Silvia atuam como secretários parlamentares no gabinete de David em Brasília. O primeiro com remuneração de R$ 4,4 mil e Silvia com R$ 3,5 mil. Por meio da assessora, os assessores disseram desconhecer o procedimento e se colocaram à disposição do MP do Rio. (Com informações: Época).