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Não é estranho? Sim, é muito estranho

O país vive desde o início de 2019 inequivocamente sob o comando de um presidente fascista a implementar no Brasil um regime de exceção, onde poder financeiro e político se acham amalgamados nas ações de governo. Grandes empresas assaltaram o poder e políticos corruptos se renderam à rede de suborno irresistível.

Bolsonaro esvaziou o poder do Judiciário e do Legislativo. Através da indicação dos ministros ao STF, o presidente os corrompeu desde cima, pelo poder financeiro, de sorte que não são questionados constitucionalmente nenhum decreto seu ou medida provisória a ser implementada. O legislativo é sistematicamente humilhado aprovando qualquer reforma sem empreender nenhum debate.

Ademais, o Executivo sitiou os órgãos de investigação e a despeito das provas insofismáveis de sua interferência nas polícias de Estado não há meios de processá-lo pois a PGR foi aparelhada por ele também assim como os MP’s.

Foram suprimidas as liberdades civis, de imprensa e expressão; apenas os órgãos de imprensa favoráveis ao governo tem acesso às linhas de crédito robustas e aos contratos milionários de propaganda do governo.

O Governo federal no momento baixa medidas eugênicas que abrangem políticas abortistas e de severo controle populacional. Inclusive durante a pandemia o presidente simplesmente deu de ombros às vítimas do COVID-19 com um satânico: e daí? E qualquer repórter que o questione sobre o assunto ele mandou “calar a boca”.

Com o aumento exponencial da burocracia, a corrupção se capilariza. O crime organizado é instrumentalizado pelos poderes para impor o pânico e a narcotização da população e assim gerar mais controle sobre ela enquanto políticas desarmamentistas são forçadas.

Artistas brasileiros fizeram recentemente um manifesto contra a dilapidação da cultura e todos os líderes religiosos (pastores, padres, rabinos entre outros) que não defendem o governo são ameaçados com frequência para aderirem ao governo.

Dias sombrios. 

Autor: Wellington Costa /Jornalista

Heuring Motta
Análises sobre o cenário da política e assuntos de interesse público. Por: Heuring Motta - Teólogo e professor, especializado em Hermenêutica, Ciências Políticas e Logoterapia pela Universidade Católica de Salvador. É também colunista do Instituto John Owen. Casado e pai de uma filha.
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