Comerciantes do Distrito Federal estão enfrentando um grande dilema: abrir seus estabelecimentos correndo o risco de serem multados em até R$ 3.600, ou não abrir e terminar ficando sem ter como arcar com suas despesas.
Isso ocorre por causa de um decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha em decorrência da pandemia do coronavírus. O Distrito Federal possui 198 casos confirmados até o momento e, se por um lado existe a preocupação com as medidas de contenção do vírus, por outro o comércio também vem sofrendo devido ao enfraquecimento das vendas.
Os comerciantes que insistem em abrir continuam sendo fiscalizados, autuados e fechados. Um quiosque no Lago Sul, por exemplo, acabou sendo multado no valor de R$ 3.600, mas o montante pode chegar a R$ 12 mil dependendo das condições do estabelecimento, segundo o Correio Braziliense.
Fiscais do governo iniciaram um verdadeiro “caça às bruxas” em busca dos comerciantes que ousam desobedecer o decreto. Advertência é a primeira opção, enquanto para os reincidentes a penalidade financeira pode ser é a última alternativa.
Assim como em outros estados do Brasil onde decretos semelhantes foram aplicados, apenas comércios considerados essenciais estão autorizados a funcionar, tais como clínicas médicas, laboratórios, farmácias, supermercados, padarias, açougues, peixarias, minimercados, mercearias, lojas de materiais de construção e produtos para casa atacadistas e varejistas, postos de combustíveis e operações de delivery.