Se a China já era criticada pela suspeita de ter omitido informações sobre o início do surto do novo coronavírus, agora o país oferece mais motivos para justificar tais acusações, visto que está sendo responsabilizado também pela venda de produtos médicos defeituosos.
Só para o estado do Pará, foram 400 respiradores pulmonares vendidos, sendo desse montante 152 apresentaram defeitos e não puderam ser utilizados. Detalhe: cada um custou cerca de R$ 126 mil, somando R$ 50,4 milhões de investimentos.
Segundo a reportagem do G1, os equipamentos chegaram na segunda-feira (4), junto com 1.580 bombas de infusão, e em nota o governo de Helder Barbalho “diz que as dificuldades também ocorreram por outros compradores e que o governo está ‘em contato direto com os fabricantes, que prometem saná-los em caráter de urgência'”.
Defeitos pelo mundo
Este não é um problema constatado só pelo Brasil. O Opinião Crítica já havia noticiado, por exemplo, que a “China encheu a Europa de equipamentos médicos defeituosos“, segundo informações do Gatestone Institute.
“Na Espanha, o Ministério da Saúde revelou que 640 mil testes de coronavírus comprados de um fornecedor chinês estavam com defeito. Além disso, mais um milhão de testes de coronavírus entregues à Espanha em 30 de março por outro fabricante chinês também estavam com defeito”, informou a organização.
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