O presidente Jair Bolsonaro falou nesta quinta-feira sobre a repercussão da sua decisão em proibir a compra da CoronaVac, também chamada de “vacina chinesa”, a qual o governador João Doria (São Paulo) pretende tornar obrigatória em seu estado.
Na ocasião, o presidente afirmou que a OMS teria se manifestado de forma contrária à obrigatoriedade da vacina, frisando que agora o órgão está acertando em suas decisões. A declaração sobre o assunto, na verdade, foi dita pela Diretora-assistente da área de medicamentos e produtos de saúde da OMS, a brasileira Mariângela Batista Galvão Simão.
“A OMS defende que isso é para cada país decidir. Mas em uma situação que você está falando com adultos, que têm capacidade de discernimento para fazer escolhas informadas, não se recomenda medidas autoritárias”, disse ela durante entrevista para a CNN Brasil.
Com base nisso, Bolsonaro também criticou João Doria, dizendo que o seu governo faria parte de “nanicos projetos de ditadores” por querer tornar a vacina obrigatória. O presidente ainda chamou o tucano de “irresponsável” por querer impor um medicamento de forma “precipitada” aos paulistanos. Assista abaixo:
– A OMS, depois da minha manifestação, se posiciona contra a vacinação obrigatória.
– Agora eles começam a acertar. pic.twitter.com/FerfMgPAoY— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) October 22, 2020