Enquanto o país e o mundo voltam olhares para a pandemia do novo coronavírus, outras doenças seguem contaminando e fazendo vítimas, tais como a dengue e a chikungunya, que só no estado do Espírito Santo somam 21 mil casos este ano, de acordo com dados da Secretaria da Saúde (Sesa).
São 21.609 casos suspeitos de dengue e 6.406 casos de chikungunya no estado, um aumento em relação ao ano passado, o que preocupa autoridades sanitárias.
“Por isso, é fundamental não descuidar do combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, que também é transmissor da zika e da febre amarela urbana. O mosquito põe seus ovos em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água. Ele pode procurar ainda criadouros naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores”, diz a Secretaria.
Ao lado da pandemia do novo coronavírus, tais doenças podem agravar a situação dos hospitais que sofrem por falta de leitos de internação nos casos mais graves. Assim, a Secretaria orienta a população quanto aos cuidados que devem ser tomados:
“Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado; Tirar água dos pratos de plantas; Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo; Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água”, diz a SESA, que continua:
“Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas; Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas, tonéis e caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.”