A psicóloga e escritora Marisa Lobo, autora de livros sobre a ideologia de gênero, abortou em um artigo recente a polêmica participação de pessoas do sexo masculino em competições femininas, os chamados atletas “transgênero”. Para a especialista, essa realidade é como uma “violência simbólica” contra às mulheres.
“Quem não enxerga a discrepância entre o corpo masculino e feminino? As mulheres estão perdendo espaço, perdendo lugar no mundo, sendo oprimidas psicológica e ideologicamente. Isso é uma violência simbólica! Afinal, aceitar um homem que se identifica como mulher competindo com mulheres em Olimpíadas é uma imposição social violenta”, afirmou Marisa.
A pessoa da qual Marisa se refere é o atleta Laurel Hubbard, que até 2013 competia como levantador de peso entre os homens, obviamente por ser do sexo masculino. Todavia, após a “transição” de gênero (já que não existe transição sexual, de fato), ele passou a reivindicar disputas entre as mulheres, chegando a conquistar uma vaga nas Olimpíadas de Tóquio, no Japão.
“Não há, de fato, igualdade de condições para elas competirem”, diz Marisa sobre as mulheres disputando com trans. “Visto que existe um outro ser humano ali, cujo corpo, biologicamente masculino, é muito superior em força física ao corpo feminino, mas isto é negado por militância ideológica.”
Para a psicóloga, portanto, não há dúvida de que a presença de atletas trans no mundo esportivo está causando prejuízos aos competidores que atuam em conformidade com o sexo de nascimento. Talvez isso explique o fato de não vermos notícias de transgêneros do sexo feminino (que se identificam como homens) querendo competir no mundo masculino.
“Graças ao ‘feminismo de gênero’, as mulheres, que não são apenas um gênero, estão sendo violentamente aviltadas psicológica, moral e simbolicamente, para contentar uma minoria opressora”, conclui Marisa.