Diego Hypólito, que recentemente se assumiu homossexual, causou revolta na comunidade LGBT após surgir em fotos com o presidente Jair Bolsonaro. Os registros foram publicados pela primeira-dama, Michelle, que celebrou o encontro com o atleta.
Pelas redes sociais, ela surgiu com a recém-biografia de Hypólito em mãos e declarou: “Ser humano lindo. Ah, que felicidade ouvir seu testemunho. Minha oração é que você se fortaleça cada dia mais com Cristo Jesus, o amado da nossa alma”.
Os fãs do ginasta, porém, não curtiram o suposto apoio de Hypólito a Bolsonaro. No Twitter, muitas pessoas que fazem parte da comunidade LGBT pediram o “cancelamento” do rapaz, ou seja, que ele não seja mais visto como alguém que os representa.
Diante da discriminação promovida pela própria comunidade gay, Hypólito reagiu: “Não sou de esquerda nem de direita. Sou deu Deus. Sou cheio de erros e defeitos e estou muito preocupado com o esporte no Brasil. Em mina vida, serei muito julgado, eu sei, mas devemos viver e tentar ajudar mais pessoas”, disse.
“No esporte foi muito complicado e quero, de alguma forma, ajudar outros atletas. Ele [Bolsonaro] me chamou para conversar eu só vim! É certo ou errado? Não mudei em nada só porque tirei foto com o presidente e a Michelle. Com o ódio, devemos combater com o amor e o respeito. Pedi a ajuda ao esporte para o presidente”, concluiu Hypólito. (Com: Metrópoles)
Comentário:
O que se deve entender em primeiro lugar é que ativistas LGBTs não representam a comunidade gay. Eles representam os interesses de uma pauta ideológica, a qual não é compartilhada por uma boa parte do público LGBT, a exemplo do atleta Diego Hypólito.
A crítica da falsa “comunidade LGBT” é na verdade um meio de intimidar, coagir e cooptar a narrativa do público gay em geral, a fim de poder controlar a sua forma de agir e pensar. Por isso, quem não se encaixa nesse “quadrado ideológico”, ainda que compartilhando de preferências sexuais semelhantes, é criticado e digno de rejeição.
Na prática, portanto, se trata de discriminação e ódio de uma minoria alienada e barulhenta (ativistas LGBTs) despejados contra uma maioria (de gays) que só deseja ser compreendida e ter uma vida tranquila, concordando ou discordando em muitos aspectos da sociedade, mas convivendo de forma respeitosa e pacífica.
Explicar isso para um ativista LGBT é como falar uma língua morta.