O presidente Jair Bolsonaro falou há pouco tempo atrás durante um evento do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que nos governos anteriores havia “gente” envolvida com “pedofilia”. O chefe do Executivo, no entanto, não apontou nomes ou mais detalhes para fundamentar a sua acusação.
Na ocasião, Bolsonaro criticou a criação do site Humaniza Redes, durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), devido à suposta forma como o site orientava que fossem abordados os pedófilos, isto é, não como criminosos primeiramente, mas como potenciais portadores de transtornos mentais.
“O que dizia este site no tocante à pedofilia? Era claro, era explícito. Caso você encontre um adulto abusando sexualmente de uma criança, não interessa a idade, essa pessoa deve ser levada a um hospital para ser submetido ao laudo. Caso ela sofresse de transtorno, esse adulto seria levado ao hospital, e não para a cadeia”, declarou o presidente.
O Opinião Crítica já fez publicações abordando a problemática por trás da associação da pedofilia à “doença mental”, argumentando que esta narrativa acaba por beneficiar o ativismo pedófilo, uma triste realidade existente há décadas no mundo.
Para Bolsonaro, o conteúdo do site fazia uma espécie de apologia à pedofilia, ainda que não explícita, pela forma como abordava a condição do pedófilo. Foi nesse contexto que ele acusou, sem citar nomes, alguém do governo supostamente petista de ter tido envolvimento com o crime.
“Ou seja, era proteção à pedofilia, estímulo à pedofilia. Até porque tinha gente do próprio governo envolvido em pedofilia. Era só fazer um breve exercício”, afirmou o presidente, segundo o Metrópoles. Para entender melhor o tema, leia abaixo:
Pedofilia é doença? Entenda a estratégia do ativismo pedófilo por trás dessa mentira