A depressão faz parte da vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2020, a doença será a mais incapacitante. No Brasil, a organização estima que, ao menos, 6% da população sofra com a depressão. O número corresponde a mais de 11 milhões de pessoas.
Vencer a depressão não é fácil, mas é totalmente possível. Recentemente, a médica pediatra Eunice Higuchi, lançou o livro “Eu venci a depressão”. Nele, Eunice, que sofreu com depressão durante quatro anos, conta como conseguiu superar a doença.
Distribuição gratuita
Na última terça-feira (17) aconteceu no Templo de Salomão, mantido pela Igreja Universal do Reino de Deus, uma sessão especial para distribuição do livro “Eu venci a depressão”. No auditório, localizado no segundo andar do Templo, estava Dudu Camargo, apresentador do jornal “Primeiro Impacto”, do SBT.
Ele distribuiu, gratuitamente, exemplares do livro – de autoria da médica pediatra Eunice Higuchi (também presente na noite) – aos que viram seu convite pela televisão e internet.
O jovem apresentador – que também já sofreu com depressão na adolescência -, conta que exibiu uma reportagem sobre depressão em seu programa e se surpreendeu com o número de mensagens de pessoas que também enfrentam a doença.
“Eu fiz um comentário para que as pessoas entrassem em contato comigo, porque eu queria presenteá-las com esse livro, que mostra como vencer a depressão. Então, eu vim aqui para receber essas pessoas, entregar o livro e conversar sobre o assunto”, disse Dudu.
“Eu já quis morrer muitas vezes”, diz jovem
Thalita da Silva Gonçalves, de 18 anos, também atendeu ao convite de Dudu. A jovem, que sofre com depressão, ansiedade e crises de pânico, conta que já não sabe mais o que fazer para encontrar a cura.
“Na minha cabeça ficam pensamentos horríveis. Eu não consigo ter uma vida normal. Minha família não consegue mais lidar com essa situação. Eu já quis morrer muitas vezes”, disse a jovem.
Thalita já procurou ajuda em psicólogos, inclusive faz uso de medicamentos prescritos por psiquiatras, mas, ainda assim, não consegue ver uma mudança. No entanto, para a jovem, receber o livro foi uma dose de ânimo em sua caminhada.
“Eu acredito que o livro vai me ajudar, porque tem o relato de uma pessoa que passou pela mesma situação que a minha. Me sinto aliviada em saber que tem cura e que eu não preciso me matar. Sei que eu vou ser curada”, disse Thalita. Com informações: Universal