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“Homem nasce homem, mulher nasce mulher”, diz psicóloga ao rebater decisão de Fachin

A psicóloga, escritora e palestrante Marisa Lobo comentou a recente decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, que autorizou o ensino da ideologia de gênero nas escolas de Blumenau, em Santa Catarina, abrindo precedente para um efeito cascata em todo o país.

Em Blumenau estava em vigor uma lei que proibia a “inclusão de expressões relacionadas a ideologia, identidade e orientação de gênero em qualquer documento complementar ao Plano Municipal de Educação e nas diretrizes curriculares”, mas uma decisão de Fachin suspendeu o efeito dessa lei, tornando possível o ensino desses temas no ambiente escolar.

“Esse povo (juízes) nem sabe o que é ideologia de gênero, julgam por militância, ativismo, se julgasse pela lógica, história, pela ciência, saberiam o mal que esta ideologia falaciosa causa, causou no mundo e causará no Brasil”, escreveu Marisa Lobo em sua rede social.

“Como pode essa cegueira? Só tem uma explicação: é puro ativismo ideológico [e] político de gênero dentro do judiciário e a falta de interesse em conhecer o assunto”, completou a psicóloga, que é um dos nomes mais conhecidos do país sobre o assunto, já que é autora de livros que abordam o tema ideologia de gênero, além de ser palestrante do mesmo.

Marisa Lobo explicou que poucos juízes leem seus processos, “são seus assessores que o fazem”, disse ela. “Alguns nem se quer sabem do que se tratada, se fecham em seus mundinhos de poder, agindo como ‘deuses’, se acham no direito de mudar o destino da identidade das pessoas gerando o caos social, problemas psicológicos e físicos”.

“Pouco se importam, não são seus filhos, se fossem duvido que tratariam com tanta irresponsabilidade este tema”, disparou Marisa ao comentar uma matéria do Opinião Crítica que noticia a decisão do ministro.

Por fim, a psicóloga concluiu ressaltando que a promoção da questão de gênero não possui base científica e que o judiciário – neste caso, os ministros do STF – não possui competência para decidir sobre tais casos.

“Homem nasce homem, mulher nasce mulher. Essa falsa narrativa, essa generalização de que o ser humano é apenas uma construção cultural e social NÃO SE SUSTENTA COM A CIÊNCIA, mas contenta a militância. Ou seja, é um judiciário incompetente, ignorante, cruel, omisso e aparelhado”, comentou Marisa.

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