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Juntando os pedaços da pátria

O Brasil é conhecido no mundo como o país do quase, quando enfim uma luz aparece dando sinais de que existe uma saída para do quase ser a pátria do futuro, a realidade se impõe terrivelmente ao contrário, fechando a porta da saída e por muitos motivos esta saída desaparece, mas é preciso destacar alguns.

Antes de pontuar, é sempre bom lembrar da frase do ex-presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt: ”É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota”.

Em primeiro lugar, o Brasil sofreu uma derrota não do seu próprio povo sofrido que clama por um país melhor, mas dos seus representantes eleitos e nomeados pela força do estabelecimento. Estes obedecem uma agenda global que cada vez mais se fortalece e se expõe da lama corrupta para a legitimação governamental do mundo. São as velhas mídias, banqueiros, meta capitalistas que tomaram o Estado  assimetricamente de forma lenta, processual.

Amigos leitores, não se trata de ideologia comunista, ela é uma ferramenta – se trata na realidade de poder, controle mundial, e o Brasil é peça chave neste esquema global porque é nomeado como a ”Grande Fazenda do Mundo”. O povo patriota perdeu para este esquema mundial que controla nossas lideranças medíocres, sedentas por poder em seus Municípios, Estados e no governo Federal. Cada um quer sua pontinha de poder.

Em segundo lugar, é preciso lembrar das palavras do ex- Primeiro Ministro da Inglaterra Winston Churchill: ”Enquanto a verdade andou metade do caminho, a mentira já deu duas voltas”. Sim patriotas, trabalhadores são usados o tempo todo como ponta de lança para manifestações.

No domingo dia 8 de Janeiro, a nação se despedaçou de vez quando manifestações legítimas, garantidas pela Constituição Brasileira, ficaram fora de controle e provocou depredação do patrimônio público. Claro que existem evidências de infiltrados e que os órgãos do governo atual tinham informações antecipadas.

Mas este não é o ponto, a verdade é que as manifestações  se tornaram o Bode Expiatório para o aceleramento das políticas de perseguições e controle sobre qualquer crítica e opinião contrária ao sistema. É uma tática antiga que era sempre usada por ditadores na Idade Média e no século 20. Produzir uma mentira no meio de quem você quer destruir e depois culpar seu inimigo.

É quase impossível identificar uma ação de Bode Expiatório, é uma bomba silenciosa que explode e as consequências são percebidas dias depois, olha como o brilhante sociólogo francês René Girard descreve: ”Ter um Bode Expiatório significa não saber que temos um”.

E por fim é preciso entender que é possível juntar os pedaços e recomeçar, este deve ser o caminho dos patriotas. É de suma importância estudar os conservadores, refletir e melhorar as estratégias.

Os conservadores não são o outro lado da moeda da esquerda; conservadores não são a direita – é a base natural que inspira partidos e movimentos da direita. Nestes quatro anos o retorno aos livros e a formação de novas estratégias são fundamentais para resistir os dias de escuridão.

Que os patriotas retornem aos conselheiros do passado e reflitam desde de já. A voz do conservador inglês Edmund Burke ecoa ainda hoje: ”A única coisa necessária para que o mal triunfe é que os bons não façam nada”.

*O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Opinião Crítica.

Heuring Motta
Análises sobre o cenário da política e assuntos de interesse público. Por: Heuring Motta - Teólogo e professor, especializado em Hermenêutica, Ciências Políticas e Logoterapia pela Universidade Católica de Salvador. É também colunista do Instituto John Owen. Casado e pai de uma filha.
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