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Tudo é uma construção patriarcal e opressora?

.Se Jacques Derrida foi o pai da desconstrução filosófica, Paul De Man foi quem expandiu para todos os campos da educação. Aliás, as influências intelectuais de De Man são: Jacques Derrida, Jean-Jacques Rousseau, Maurice Blanchot. Isso diz muito sobre a engenhosidade maligna do sujeito!

Paul De Man talvez seja hoje uma das figuras mais celebradas na educação mundial. O sujeito nasceu na Bélgica em 1918 e com 20 anos de idade era colunista no jornal colaboracionista ( pró nazismo) Le Soir. De Man defendia a ideia de uma Europa unificada na alma alemã. Antes de explicar sua teoria. O brasileiro já leu e ouviu De Man de várias formas: artigos, mídias, salas de aula e nas ruas em manifestações. Qualquer frase que envolve construção patriarcal, falo, machista, sexista, ocidental é a ideia De Man de desconstruir o que foi ‘’construído’’.

Vamos à teoria de De Man. Ele explicava da seguinte forma:

‘’ A guerra somente vai causar uma união mais íntima de duas coisas que sempre estiveram próximas, a lama hitleriana e a alma alemã, até que elas tenham se tornando um único e incomparável poder. Este é um fenômeno importante, pois significa que não se pode julgar a causa de Hitler sem que se julgue, ao mesmo tempo, a causa da Alemanha, e que o futuro da Europa somente pode ser vislumbrado dentro do quadro de possibilidades e necessidades do espírito alemão. Não se trata somente de uma série de reformas, mas da emancipação definitiva de um povo que se encontra a si mesmo sendo chamado a praticar, em uma só vez, a hegemonia na Europa. ’’

Como entender a teoria?  De Man acreditava que Hitler e a Alemanha  eram duas coisas em uma, que a missão deste povo era (messiânica) unir a Europa nesta igualdade de alma (Hitler e Alemanha) e que não se tratava de reformas, mas de domínio e força para unir a Europa. Ele defendia que somente esta força poderia desconstruir a linguagem, estética e a moral. Como? Estabelecendo uma era moderna de iguais na alma alemã. De Man acreditava nessa ideia em 1941. Era jovem, e quando o nazismo caiu, foi para os Estados Unidos.

Lá ele estudou na universidade de Harvard e lecionou na Universidade Americana de Yale. Lá ele foi celebrado e ganhou vários prêmios por seus livros e teorias que ‘’ajudaram’’ a educação americana. A base de sua teoria vinha do construtivismo Russo, por isso a finalidade era destruir toda influência do judaísmo na literatura, na cultura e na sociedade Europeia. De Man acreditava que o judaísmo tinha corrompido a Europa e que por isso era preciso isolar cada influência judaica e depois descartá-la. De Man era antissemita e também queria a expulsão dos judeus europeus.

Eis o motivo de todo progressista quando fala da construção patriarcal opressora, na realidade é a pregação do fim da cultura judaico-cristã para materialização de uma sociedade nos valores marxistas; claro, idealizado pelo construtivismo russo. De Man era marxista convicto e namorava com todos os regimes socialistas: nazismo, fascismo e comunismo. Impossível renegar as influências nefastas nas suas obras literárias. Essa tarefa tem sido gigante para os professores marxistas americanos, já que existem tantas provas e artigos que denunciam De Man.

Hoje a teoria da desconstrução educacional de Paul De Man, está sendo usada para reprogramar as universidades americanas. Os pilares que sustentam a cultura Ocidental estão sendo derrubados para uma ‘’nova construção’’ baseada nos ‘’valores’’ das ‘’diversidades’’, raças, minorias, abstrações e erotismo barato.

As velhas utopias travestidas de idéias ‘’progressistas’’. Jovens universitários são reprogramados e se tornam papagaios das teorias socialistas de De Man. Por isso a natureza dos protestos mundo a fora e no Brasil é totalitária. Observem os argumentos destes jovens e confronte-os com argumentos lógicos. A  justificativa culmina sempre em: ’’ É falo patriarcal, sexista, sionista, machista, classe média burguesa, e, portanto é uma construção… Não aceitamos, estamos no século XXI’’. O mesmo discurso como uma pedra de toque ou ‘’papagaismo’’.

Os objetivos da teoria da desconstrução visam derrubar a cultural Ocidental, construir uma ‘’nova cultura’’ a partir do caos e reprogramar a sociedade nestes valores socialistas, e, por fim gerar uma ‘’unificação’’, sociedade mais ‘’justa’’ nos valores progressistas. Mas tudo se resume numa palavra: C-O-N-T-R-O-L-E. Estão fertilizando os campos educacionais afim de  criar monstros que fabricam Holocaustos e Gulags.

O mundo como conhecemos, morreu! Um legado sombrio está sendo passado para as próximas gerações! Que Deus tenha misericórdia de nós.

Heuring Motta
Análises sobre o cenário da política e assuntos de interesse público. Por: Heuring Motta - Teólogo e professor, especializado em Hermenêutica, Ciências Políticas e Logoterapia pela Universidade Católica de Salvador. É também colunista do Instituto John Owen. Casado e pai de uma filha.
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