O novo presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, voltou a fazer uma declaração considerada polêmica por grupos que atuam na área do movimento negro. Autodeclarado “antivitimista”, Camargo afirmou que “nenhum negro é assassinado só porque é negro”.
“Nenhum negro é assassinado só porque é negro. A violência atinge brasileiros em geral, de qualquer tom de pele. A estupidez do movimento negro e sua submissão à cartilha esquerdopata cansam. Em tempo: homicídios caíram 20% em 2019. Mérito de Bolsonaro e Moro”, afirmou ele.
Declarações dessa natureza têm incomodado ativistas do movimento negro ligados à esquerda, os quais para o presidente da Fundação Palmares usam uma narrativa “vitimista” para se promover. “O Brasil tem racismo nutella. Racismo real existe nos EUA. A negrada daqui reclama porque é imbecil e desinformada pela esquerda”, escreveu Camargo em outra ocasião.
Outra afirmação de Sérgio Camargo que repercutiu bastante entre os ativistas do movimento negro foi a sua sugestão para acabar com o Dia da Consciência Negra no país, considerado por ele uma ferramenta utilizada pela esquerda para, em outras palavras, controlar o movimento.
“Claro que tem que acabar o Dia da Consciência Negra. Uma data da qual a esquerda se apropriou para propagar vitimismo e ressentimento racial. Não é uma data do negro brasileiro, mas de minorias empoderadas pela esquerda, que propagam o ódio e divisão racial”, disse ele nessa matéria.