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Carta aberta aos pais e alunos: não se intimidem, denunciem a militância na escola

Na última semana viralizou nas redes sociais a notícia de uma denúncia que fiz na Escola Estadual Abraham Lincoln, na região metropolitana de Curitiba, após tomar conhecimento por meio de alunos que a imagem do presidente Jair Bolsonaro foi utilizada de forma ofensiva em latas de lixo.

Diversas mídias noticiaram a denúncia. Nas redes sociais recebi o apoio de milhares de pessoas e também do movimento Escola Sem Partido, que usou o caso para exemplificar como a doutrinação ideológica nas escolas do país continua ocorrendo e de forma cada vez mais ousada.

Quero deixar claro que antes de ser presidente estadual do Avante e ativista pró-família sou uma cidadã comum, mãe, esposa e profissional (psicóloga). Me sinto com a responsabilidade de fazer o meu dever como parte da sociedade, e isso também envolve tomar providências sobre denúncias que chegam ao meu conhecimento.

O poder da união e reação da família

Hoje eu quero chamar a atenção dos pais e mães que possuem filhos na escola ou universidade. Infelizmente já passou o tempo onde nós simplesmente ficávamos tranquilos por saber que os nossos filhos estavam em uma sala de aula.

Os anos de aparelhamento ideológico em massa promovido na era petista transformou boa parte do ambiente escolar/universitário em espaços de militância político-partidária, deformação dos valores familiares e ataques à religião, especialmente à fé cristã.

Não podemos mais entregar os nossos filhos nas mãos de um(a) professor(a) e fechar os olhos. É triste? Sim, mas essa é realidade não apenas no Brasil, mas no mundo, pois faz parte de uma agenda ideológica globalista.

Há casos de alunos que receberam nota por participarem de atos grevistas, passeadas e outras manifestações de cunho político, já informou a Gazeta. Fora do país, crianças de apenas 4 anos já participaram até de marcha LGBT. Uma professora confessou que um dos seus objetivos é destruir a heteronormatividade dos seus alunos. Isso é estarrecedor!

Há um número grande de profissionais competentes, docentes realmente comprometidos com o ensino, mas infelizmente suas vozes foram abafadas ao longo dos anos por uma minoria que utiliza o barulho, os gritos e a intimidação para impor seus ideais. Bons profissionais são educados o suficiente para não querer lidar com arrogantes.

Apesar de estarmos em um momento de reação no país, graças a movimentos como o Escola Sem Partido, a doutrinação na sala de aula ainda é muito grande e os militantes travestidos de professores estão mais ousados porque sabem que estão perdendo espaço e poder.

Pais e alunos precisam se unir para denunciar qualquer caso de violação dentro da sala de aula, e isso pode ser feito de forma simples, como por exemplo, com a criação de grupos nas redes sociais. Nesses espaços os pais podem trocar informações, publicar relatos e combinar iniciativas, como conversas em grupo com diretores e professores.

Os alunos podem, sim, gravar o conteúdo das aulas se perceberem que há algo de errado acontecendo. Esse é um direito individual que não pode ser retirado, pois a mera gravação não constitui violação ao direitos dos outros alunos e professores. Os pais e alunos podem se munir sobre esse assunto aqui, assim como podem fazer denúncias diretamente ao Escola Sem Partido aqui.

Os alunos que se sentirem violados de alguma forma em seus direitos podem procurar também o Conselho Tutelar e o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) ou mesmo a delegacia, caso nenhum órgão competente providencie soluções.

É dever da União, estados e municípios garantir os direitos da criança e do adolescente, e entre eles está o de estudar sem sofrer qualquer tipo de discriminação no ambiente escolar por razão de convicções políticas, de crença ou moral, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, Art. 53. 

Pressão nos políticos

Outra iniciativa importante que os pais devem ter é a mobilização para pressionar os políticos municipais no sentido de aprovar medidas como o projeto Escola Sem Partido e até a fiscalização das escolas, visitando pessoalmente os professores.

Através de grupos organizados (pelas redes sociais, por exemplo) pais e alunos podem ir ao gabinete dos seus representantes nas câmaras municipais, a fim de cobrar dos políticos o apoio para lidar com os casos de violação de direitos na sala de aula. Como representantes do povo, os parlamentares possuem esse poder de fiscalização, desde que não seja utilizado para fins partidários.

Você pode pressionar os políticos da sua região através de telefonemas, visitas em seu gabinente, emails e redes sociais. Se todos juntos, pais e alunos (e também os bons professores), assumirem o compromisso de serem vigilantes quanto aos casos de militância na sala de aula, certamente os professores-ativistas serão inibidos.

Não podemos nos calar, jamais!

Marisa Lobo
Marisa Lobo é psicóloga clínica, autora de vários livros, especialista em saúde mental e conferencista. Há anos realiza palestras dentro e fora do Brasil sobre prevenção e o enfrentamento das drogas, depressão e suicídio, sendo conhecida também pela luta contra o ativismo ideológico de gênero, aborto e desconstrução familiar.
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