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“Os pais não devem ter a palavra final” sobre a educação dos filhos, diz professor

A declaração de um professor de uma escola nos Estados Unidos indignou os pais dos alunos nos últimos dias, após ele dizer que não compete à família a responsabilidade pela educação moral das crianças, mas sim à “comunidade”.

Anthony Lane usou sua rede social para defender a presença de uma drag queen durante um evento escolar, onde o objetivo foi ensinar maquiagem para os alunos. Por causa das críticas que a escola recebeu, o docente reagiu dizendo que “os pais não devem ter a palavra final” em questões de educação de seus filhos.

“Criar um filho é responsabilidade da comunidade”, destacou o professor. “Vamos ser honestos, alguns de vocês não sabem o que é melhor para seus filhos. Eu aprendi muito sobre o que é melhor para Ethan com seus professores, e não o contrário”.

Com a repercussão negativa do seu comentário feito no Facebook, o professor excluiu a postagem, mas o print foi compartilhado pelos internautas, causando indignação na comunidade escolar.

Em certo trecho Lane sugere que os professores não precisam respeitar a educação moral recebida pelos alunos em suas casas. “Não somos obrigados a proteger as visões equivocadas e preconceituosas de seus pais”, disse ele, segundo o Faith Wire.

Contexto brasileiro

O episódio acima ocorreu nos Estados Unidos, mas ele é uma realidade presente também no Brasil e serve para mostrar o quanto o ativismo ideológico de alguns “professores” está cada vez mais explícito.

A declaração de Lane possui um viés que é compartilhado por muitos profissionais da educação no Brasil, e também da área jurídica, como a procuradora Debora Duprat, que recentemente foi substituída pelo Procurador Geral da República, Augusto Aras, do Conselho de Direitos Humanos da PGR, pelo conservador Ailton Benedito.

Pautas políticas e morais se tornaram “matéria” dentro das salas de aula, e isso graças a pensamentos como o de Anthony Lane. É necessário que os pais conheçam essa realidade para que saibam lidar com ela, reivindicando os seus direitos diante da tentativa maquiavélica de alguns em querer aliciar seus filhos.

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