Mais um caso de doutrinação ideológica dentro da sala de aula causou indignação entre os internautas esta semana, após uma tia-avó denunciar que o seu sobrinho-neto de apenas 4 anos teve às unhas pintadas por uma professora na sala de aula. O caso chamou atenção até mesmo da psicóloga Marisa Lobo, autora de vários livros na área de educação familiar.
“Essa mãozinha ñ é de uma menina e sim de um menino que é o meu SOBRINHO NETO de 4 anos simplesmente ele chegou da escola com as unhas pintadas de azul a Professora dele fez o dia da beleza e pintou a unha de todos os meninos (sic)”, denunciou a tia em uma postagem na sua rede social.
A mulher completou dizendo que a professora “falou que as crianças tem que experimentar de tudo ele está usando ideologia de gênero na sala de aula amanhã dia 9 VAI ter reunião e eu estarei lá”.
Marisa Lobo, por sua vez, fez uma publicação denunciando a suposta professora e fazendo um alerta aos pais. “Precisamos ter a coragem de denunciar esses abusos contra a infância. Pais, prestem atenção! Se acontecer isso com seu FILHO grite!, denuncie, esta escola passou de todos os limites”, escreveu a psicóloga.
“Como PSICÓLOGA não posso me calar diante dessa desconstrução da identidade de um menino. O que querem, o que estão fazendo é FEMINILIZAR seu filho, não aceitem pais, mães, famílias, essa violência psicológica, violência simbólica contra suas crianças, proteja a integridade psicológica de suas crianças”, completou.
O Opinião Crítica entrou em contato com Marisa Lobo, pedindo maiores esclarecimentos sobre os efeitos de tal atitude na mente de uma criança. A psicóloga, que é autora do livro “Ideologia de Gênero na Educação” e “Famílias em Perigo”, respondeu da seguinte maneira:
“Crianças estão em processo de formação biopsicossocial. Os primeiros cinco anos de vida são cruciais para a formação da personalidade da criança, e isso inclui a própria identidade de gênero, que deve estar em harmonia com o sexo biológico dela. Essa personalidade/identidade vai se consolidando ao longo dos anos, até a fase da adolescência.
Quando uma professora induz elementos simbólicos que vão na contramão do que é atribuído à identidade do sexo masculino ou feminino, ela está provocando confusão na mente dessa criança, e se ela por algum motivo já vier de um contexto confuso, isso só agrava ainda mais”.
Marisa Lobo explicou que a intenção dos ativistas de gênero é justamente “desconstruir” esses padrões, o que eles chamam de “heteronormatividade”, porque acreditam que tudo se resume à cultura, como se os sexos masculino e feminino não fossem definidos, na verdade, pela biologia, mas sim por uma narrativa cultural.
“A ideologia de gênero consiste na ruptura com a realidade biológica do ser humano. Os ativistas pensam que tudo é uma questão de narrativa cultural, quando não é. Existe uma construção lógica e perfeitamente ordenada na formação do ser humano, a qual inclui a definição dos sexos e da identidade relacionada a ele. A cultura apenas sancionou o que a biologia definiu.
Claro que há alguma flexibilidade, sim, pois não podemos tratar tudo de forma determinista, mas também não podemos fingir que uma pessoa pode ser qualquer coisa, porque isso é uma mentira inventada por pessoas inconsequentes e alienadas ideologicamente.
Portanto, o professor que diz ao aluno que ele pode ‘experimentar de tudo’ está violando sua competência, a educação familiar e a integridade moral da criança em formação. Essa professora, se realmente fez isso, precisa ser denunciada pelos pais e processada por abuso psicológico infantil, e se a escola atuar como cúmplice dessa violência psicológica, ela também deve responder na justiça”.