O presidente Jair Bolsonaro fez a transmissão ao vivo de uma reunião com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, realizada nesta terça-feira (07/01/2019), onde ambos comentaram sobre às perspectivas para o MEC em 2020.
O presidente criticou o conteúdo dos livros didáticos disponíveis atualmente, sugerindo mudanças. “O pai quer que o filho seja homem e que a filha seja mulher, evidentemente. O que estava nos livros escolares é uma vergonha, livros péssimos que chegavam e deseducavam a galera”, disse Bolsonaro.
“Sai o kit gay e entra a leitura em família”, ressaltou o presidente, se referindo ao programa “Conta pra mim”, lançado em dezembro passado pelo Ministério da Educação. O projeto incentiva pais a lerem para os filhos.
Abraham Weintraub, por sua vez, endossou o pensamento de Bolsonaro, destacando que já foram feitas mudanças, mas ainda restam livros indesejados. “Alguns livros são contratos”, disse ele. “A gente já deu uma boa limpada, mas ainda vão chegar alguns (no ano letivo de 2020) que a gente não gosta”, completou.
Críticas a Paulo Freire
Bolsonaro e Weintraub apontaram o método de Paulo Freire, atual patrono da Educação no Brasil, como um sistema educacional fracassado, citando os resultados do país nas avaliações internacionais, como o Pisa, como indicativo.
“Desde 2000, com Lula presidente, o Brasil fez a primeira prova. O país só vem caindo. Quem é patrono do Lula na educação? É o Paulo Freire. Não deu certo”, criticou Bolsonaro.