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Um alerta aos pais: a liberdade de expressão é do aluno e não do professor

A liberdade de expressão é do aluno e não do professor. Essa é uma verdade que precisa ser dita assiduamente em um contexto onde as nossas crianças e adolescentes estão sendo bombardeados por falsos professores que utilizam a sala de aula como espaço de aliciamento político-ideológico.

Quando fiz o curso de habilitação para o magistério superior, aprendi com uma professora ética, técnicas de ensinagem, e em todas elas discutíamos atualidades, e eram os alunos que decidiam, sem pressão, palpites ou imposição o lado que gostariam de ficar do assunto proposto.

Ela nos ensinava a desenvolver o senso crítico, baseado nas informações atuais, e os alunos discutiam e chegavam ao senso comum, por livre escolha, sem interferência pessoal do professor. Nunca como professores devemos impor a nossa visão política.

Professor é preparado para instruir determinada matéria, e não para se meter em assuntos complexos e polêmicos que nada tem a ver com a sua matéria. Toda doutrinação acaba sendo irresponsável, pois o professor fala de si, coloca a sua subjetividade e a sua história, os seus gostos e tenta influenciar, arregimentar crianças e adolescentes para uma causa pessoal.

A doutrinação ideológica é até desumana, pois ela entra na estrutura psíquica do aluno ainda em formação, para impor, alienar, arregimentar crianças geralmente para a militância em causas adultas. Isso é com certeza abusar psicologicamente, moralmente de uma criança. É colocar a criança em igualdade com adultos quando elas ainda estão em fase de desenvolvimento.

Temos que compreender essa máxima: às crianças estão entrando em um mundo de conhecimento, conflitos e prazeres dos quais ainda não estão preparadas. O resultado disso é angustia, depressão, ansiedade, conflitos psíquicos, engrossando a grave estatística do aumento de transtornos mentais.

A ética no ensino

Escola é para ensinar matérias propostas no currículo sem a subjetividade do professor. O bom professor ético sabe disso. O doutrinador se mete com a intenção clara de arregimentar o aluno para sua causa pessoal e isso é sem dúvida um crime contra a intelectualidade, a psiquê e o desenvolvimento humano.

Deixem as crianças em paz! Deixem as crianças serem construídas com valores de seus pais, pois são eles os responsáveis pelo seus filhos, não o governo. Escola é para desenvolver o senso crítico com ensinamentos livres de doutrinação.

A “pluralidade de ideias” marcada por um viés ideológico é ditadura do pensamento. É o autoritarismo agindo contra o que os doutrinadores dizem defender.

Portanto, não se é livre sendo obrigado a agir e pensar como um professor doutrinador pensa. Isso sim é a verdadeira ditadura e alienação educacional. Precisamos dar um basta nessas práticas e por isso somos a favor de uma #EscolaSemPartido.

Marisa Lobo
Marisa Lobo é psicóloga clínica, autora de vários livros, especialista em saúde mental e conferencista. Há anos realiza palestras dentro e fora do Brasil sobre prevenção e o enfrentamento das drogas, depressão e suicídio, sendo conhecida também pela luta contra o ativismo ideológico de gênero, aborto e desconstrução familiar.
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