O Brasil vive dias de turbulências, mas não só pela pandemia do novo coronavírus e sim pela ação de políticos que parecem extrapolar às medidas de combate ao vírus. O jornalista e escritor Guilherme Fuiza compara o momento com uma “ditadura”.
“O Brasil está assistindo com o dedo na boca à ação ditatorial de governadores, prefeitos e seus capangas atropelando as liberdades e barbarizando o cidadão”, afirma o escritor, que gravou um vídeo para ilustrar a sua opinião, com cenas do passado e do presente, no Rio de Janeiro.
Fiuza critica a inércia da sociedade perante casos considerados por ele abusivos, como a prisão de duas mulheres que passeavam na orla de Itajaí, no Rio de Janeiro. “A resistência democrática está em silêncio hediondo e epidêmico. Serão todos cúmplices da ruína”, afirma o escritor.
Em outro exemplo, um casal foi impedido de voltar para a própria casa em Salinópolis, no Pará. E mais recentemente, o governador de São Paulo, João Doria, afirmou que fez um acordo com operadoras de telefonia para monitorar a população pelo celular.
São casos que, de fato, chamam atenção pelo nível de rigidez diante de um Estado Democrático de Direito, onde a liberdade de ir e vir é um direito fundamental e só pode ser restringida diante de situações graves, como a prática de crimes previstos em lei ou mediante o decreto presidencial de Estado de Sítio ou Defesa, o que não existe até então no Brasi.
Assista a gravação de Fuiza no vídeo abaixo: