Os números positivos da economia em 2019 levaram muitos a questionar os benefícios disso na vida do trabalhador, na prática. A queda da taxa Selic para 4,5%, por exemplo, o menor valor da história, foi pouco compreendida pela maioria.
No entanto, um exemplo prático que já pode ser observado está na oferta de financiamento imobiliário, onde o número de bancos que oferecem taxas de juros cada vez mais atrativas é um benefício direto. Além disso, o percentual de financiamento, que era de 70 ou no máximo 80%, também é outro fator significativo.
O Santander, por exemplo, anunciou nesta terça-feira, 7, o aumento de limite de financiamento imobiliário de 80% para 90% do valor do imóvel. Com isso, o cliente tem a possibilidade de desembolsar uma entrada menor, de 10% e não 20%. O banco é o primeiro do país a trabalhar com esse porcentual de financiamento.
O novo teto é aplicado ao Sistema de Amortização Constante (SAC), modalidade em que as parcelas são atualizáveis e tendem a diminuir com o tempo. A taxa mínima oferecida é de 7,99% ao ano, a depender do relacionamento com o banco.
Segundo o Santander, os financiamentos com entrada de 10% são parceláveis em até 420 meses (35 anos) e as condições são válidas para a aquisição de unidades a partir de 90.000 reais.
Em nota, o banco afirma que o cliente “pode somar a renda com mais de uma pessoa, mesmo sem ter parentesco” e também usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A aprovação está sujeita a análise de crédito.
Com a queda da Selic, atualmente em 4,5% ao ano, os bancos vêm diminuindo suas taxas de juros de financiamento imobiliário.
No financiamento pré-fixado e corrigido pela TR, os menores juros são da Caixa, de 6,5% ao ano. Em setembro, o Bradesco diminuiu suas taxas para 7,30% ao ano e o Itaú para 7,45%. (Com: Veja).