Vejam que interessante! O Twitter, que na semana passada baniu permanentemente a conta do presidente Donald Trump, com cerca de 88 milhões de seguidores, agora se manifesta contra o bloqueio da sua plataforma em Uganda alegando violação de “direitos humanos”.
Conforme o Opinião Crítica noticiou recentemente, não apenas o Twitter, mas diversas mídias sociais foram bloqueadas pelo governo de Uganda, após contas pró-governo serem derrubadas, por exemplo, pelo Facebook, restando poucos dias para a eleição presidencial no país.
O Twitter, uma das mídias acusadas de derrubar perfis pró-governo, criticou o bloqueio nacional determinado pelo atual presidente de Uganda, Yoweri Museveni.
“Antes da eleição de Uganda, estamos ouvindo relatos de que os provedores de serviços de Internet estão sendo obrigados a bloquear a mídia social e aplicativos de mensagens”, disse um tweet da conta da Equipe de Política Global do Twitter, segundo o WND.
“Condenamos veementemente o desligamento da Internet – eles são extremamente prejudiciais, violam os direitos humanos básicos e os princípios da #OpenInternet”, disse o Twitter, que completou:
“O acesso à informação e a liberdade de expressão, incluindo a conversa pública no Twitter, nunca é mais importante do que durante os processos democráticos, particularmente nas eleições.”
Contradição do Twitter?
A manifestação do Twitter soa contraditória, visto que, como analisado pelo Opinião Crítica, o banimento de contas pró-governo é o que parece ser uma violação à liberdade de expressão, independentemente do viés ideológico em questão. Leia para entender:
Após Facebook derrubar contas pró-governo, Uganda ordena o bloqueio da rede no país