A plataforma de mídia social Parler, que saiu do ar depois de ser cortada por grandes provedores de serviço que acusaram o aplicativo de não policiar seu conteúdo, pode nunca mais ficar online, disse o fundador e CEO da empresa, John Matze.
“Pode ser nunca”, disse ele sobre o retorno do Parler. “Não sabemos ainda.” O aplicativo informou em um processo judicial que tem mais de 12 milhões de usuários.
Matze disse que Parler estava conversando com mais de um serviço de computação em nuvem, mas se recusou a revelar nomes, citando a probabilidade de assédio para as empresas envolvidas. Ele disse que a melhor coisa seria se Parler pudesse voltar para a Amazon.
Parler abriu na segunda-feira um processo contra a empresa a Amazon, responsável até a última semana pela hospedagem da rede social. Matze disse que também está considerando processar outros fornecedores, mas não quis dizer detalhes.
“É difícil saber quantas pessoas estão nos dizendo que não podemos mais fazer negócios com elas”, disse Matze.
Matze disse que Parler também foi expulso do serviço de pagamentos online Stripe e da American Express e perdeu seu banco de dados Scylla Enterprise. Parler não pôde enviar mensagens SMS depois de ser banido por Twilio e não pôde usar o Slack para entrar em contato com seu “júri” de usuários pagos e voluntários que tomam decisões de moderação de conteúdo. Com informações: Reuters.