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Dono do Twitter diz que quem não concordar com a rede pode “ir para outro serviço”

O presidente-executivo do Twitter, Jack Dorsey, criador e proprietário da rede social, comentou pela primeira vez de forma mais detalhada o banimento da conta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, da sua plataforma.

Dorsey disse que não comemora a decisão radical de banir Trump, mas argumentou que ela foi necessária, segundo ele, em nome da “segurança pública”.

“Acredito que essa foi a decisão certa para o Twitter. Enfrentamos uma circunstância extraordinária e insustentável, forçando-nos a concentrar todas as nossas ações na segurança pública. O dano offline como resultado de discurso online é comprovadamente real e o que impulsiona nossa política e aplicação acima de tudo”, disse ele.

Dorsey utilizou o próprio Twitter para se manifestar. Em seus comentários, o multibilionário também deu a entender que a empresa poderá implementar novas formas de moderação de conteúdo.

“Embora haja exceções claras e óbvias, acho que o banimento é uma falha nossa em promover uma conversa saudável. E um momento para refletirmos sobre nossas operações e os ambiente ao nosso redor”, argumentou.

Com a reação a Trump, ações do Twitter despencaram na segunda-feira, provocando um prejuízo de pelo menos 5 bilhões à empresa. Ainda assim, o programador disse que os usuários que não concordarem com as diretrizes da rede social poderão ir “para outro serviço”.

“A verificação e a responsabilidade sobre esse poder sempre foi o fato de que um serviço como o Twitter é uma pequena parte da grande conversa pública que acontece na Internet. Se as pessoas não concordarem com nossas regras e aplicação, elas podem simplesmente ir para outro serviço”, escreveu Dorsey, segundo a Fox News.

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