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Depósitos para escritório da esposa de Witzel motivaram operação da PF em sua casa

Uma situação no mínimo intrigante, é assim que pode ser classificada a Operação Placebo, ou “Covidão”, como está sendo chamada a investigação de um suposto esquema de corrupção por desvio de recursos da Saúde na gestão de Wilson Witzel, no Rio de Janeiro.

Um dos alvos da Operação Placebo foi o escritório de advocacia da primeira-dama Helena Witzel. Isso porque, durante as investigações, a Polícia Federal encontrou um contrato do escritório de advocacia da primeira-dama do Rio com uma das empresas investigadas no inquérito.

“Comprovantes de pagamento para o escritório da primeira-dama do Rio, Helena Witzel, estão entre os elementos de prova que embasaram o pedido de busca e apreensão na residência oficial do governador do Rio, Wilson Witzel, na manhã desta terça-feira”, informou o Jornal de Brasília.

Foram cumpridos nesta manhã (26) 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Um dos locais investigados foi a própria residência oficial do governador Wilson Witzel, o Palácio das Laranjeiras, segundo informações da Agência Brasil. 

A repercussão política da Operação Placebo foi imediata. O presidente Jair Bolsonaro parabenizou a Polícia Federal, enquanto a deputada federal Carla Zambelli mandou um recado para o governador do Rio:

“Eu te digo uma coisa, governador: o senhor deveria estar muito mais preocupado com a água batendo na sua bunda do que com o que eu estou falando. […] É melhor o senhor começar a procurar bons advogados para que não vá para a cadeia”, disse ela durante entrevista para a CNN Brasil.

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