Ao que tudo indica, uma nova bomba está prestes a explodir no já fragilizado terreno da esquerda política no Brasil, após o ex-ministro petista, Antônio Palocci, apontar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como articulador de um esquema de corrupção responsável pelo desvio de incríveis 500 bilhões de reais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo informações do jornalista Claudio Dantas, do site O Antagonista, Palocci teria confirmado “à CPI do BNDES a ‘participação decisiva’ de Lula no esquema de empréstimos para obras da Odebrecht no exterior”.
No esquema também estariam envolvidos o ex-ministro da Economia da era petista, Guido Mantega, Luciano Coutinho e Paulo Bernardo, esse último esposo da presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann. Por sinal, a própria Gleisi também é investigada por corrupção e teve o seu processo encaminhado, a pedido da procuradora geral da República, Raquel Dodge, para o juiz responsável pela operação Lava Jato em Curitiba.
“Palocci relembrou reuniões com o ex-presidente e disse que foi contra a ‘decisão política’ de Lula de usar o BNDES para ajudar regimes amigos, inclusive financiando campanhas presidenciais, como em El Salvador e Peru. Palocci também deu detalhes da reunião em que tentou convencer Lula, na presença de Rui Falcão, a firmar um acordo de leniência do PT”, informou Dantas.
“Antonio Palocci disse na sessão secreta da CPI que as gestões do PT distribuíram para as empresas amigas nada menos que R$ 500 bilhões”, completou o jornalista.
