A Olimpíada de Paris 2024 ficará marcada na história como um evento que serviu para mostrar ao mundo o quanto a humanidade está moralmente decadente, em todos os aspectos, sendo o ódio ao cristianismo, seus valores e cultura, o principal indicativo dessa triste realidade.
É deplorável ver um evento que historicamente sempre teve a ver com a exaltação do esporte e toda a sua beleza, servindo agora de palco para zombaria contra a fé cristã, deturpação do belo e culto à perversão, coisas que absolutamente não têm qualquer relação com o mundo esportivo.
A minha crítica, aqui, vai muito além da representação da Santa Ceia por parte de ativistas LGBTs na abertura das Olimpíadas 2024. Assim como nós, cristãos, temos o direito de expressar e reproduzir este marco cerimonial do cristianismo, pessoas homossexuais, trans e outros também possuem a liberdade de assim fazer.
O grande “X” da questão, porém, está na forma e na intenção com que isso é feito. Nós, cristãos, tratamos a Santa Ceia como algo sagrado, e buscamos reproduzi-la da forma mais fiel possível aos relatos bíblicos. Jesus Cristo, homem, Filho de Deus, é o Senhor que reparte o pão e o vinho – seu corpo e sangue. Seus discípulos escolhidos, foram 12 homens.
A encenação ridícula da Santa Ceia na abertura da Olimpíada, além de não ter qualquer relação com o evento, teve a clara intenção de perverter, deturpar, chocar, ir de encontro aos valores há milênios transmitidos pelo cristianismo. Não se tratou, portanto, duma mera encenação visando promover a “diversidade”, mas de um ataque à fé cristã.
Um ataque promovido por grupos e pessoas que sabem muito bem o que desejam alcançar com esse tipo de aberração. Nada ali foi por acaso! Destruir o belo, a beleza, pervertendo o sentido do sagrado, são caminhos para a desconstrução dos valores éticos e morais atrelados a eles.
Mas, esse é o tipo de ataque que não vemos ocorrer, por exemplo, contra o islamismo. Por que será? Não vemos isso contra nenhuma outra religião. Por que o cristianismo é o alvo? Por que, justamente a figura de Jesus, seus ensinamentos de tolerância, respeito e compaixão, são os alvos dessa militância raivosa, complexada, que só consegue aparecer através de bizarrices?
Pretendo tratar dessas questões nos artigos que irei publicar ao longo da semana, em outras colunas. De antemão, adianto que o teor da explicação é muito mais teológico do que psicológico, e que embora esteja ligado ao ativismo ideológico LGBT+, vai muito além dele.