Nesta segunda-feira, Adélio Bispo, autor da tentativa de assassinato do então candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, em 2018, passa por uma perícia que visa constatar o seu atual estado de saúde mental. Dependendo do resultado, o sujeito simplesmente poderá ganhar a liberdade!
Adélio está no Presídio de Campo Grande (MS) e a perícia poderá durar horas. Os dados serão apresentados ao Ministério Público Federal (MPF) e à Defensoria Pública da União (DPU). Mas, diante disso, a pergunta que faço é: qual é a conveniência disso, justamente às vésperas da eleição?
Ora, é verdade que uma nova perícia precisa ser feita após três anos do seu primeiro diagnóstico, em 2019, quando foi apontado que Adélio teria um tipo de “transtorno delirante”. Todavia, entre o potencial resultado da perícia e a possível ordem de libertação do sujeito, há uma diferença, certo?
Independentemente de Adélio Bispo oferecer ou não riscos atualmente, entendo que a sua possível libertação às vésperas da eleição, sendo essa a disputa presidencial mais importante da nossa história, será carregada de significados, cujo principal é o da incitação à violência contra o presidente Jair Bolsonaro.
Se isto ocorrer, a liberdade de Adélio servirá como uma mensagem de incentivo para novos atentados, pois será a impressão de impunidade e fragilidade do sistema penal que vai imperar na mente dos criminosos.
O sujeito poderá ser visto e retratado por radicais como um exemplo a ser copiado, e tudo a menos de três meses das eleições. Portanto, senhores, a quem interessa este cenário?
A quem interessa a criação de um clima e ambiente propícios para o surgimento de novos “adélios”, onde extremistas podem ser inspirados por uma decisão que, na prática, poderá transmitir a eles a ideia de que o crime compensa, pois no final sairão em liberdade, como “heróis”?
Vivemos dias sombrios, mas creio que Deus está cuidando do nosso presidente. Por mais que os inimigos se articulem, e alguns se levantem, o final de todos será a queda, pois está escrito: “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?” (Isaias 43:13).