Ontem foi comemorado o Dia dos Pais, uma data que apesar de estar sob ataque (assim como o Dia das Mães), vem resistindo à chamada “cultura woke”, que em nome do politicamente correto vem tentando desconstruir inúmeros pilares da cultura judaico-cristã, incluindo a centralidade da paternidade na família.

Sim, é o que chamam de “cultura patriarcal”, expressão que já virou quase sinônimo de coisa ruim na mente de muitas pessoas, justamente porque no centro da questão está o ataque à figura paterna.

Nós, cristãos, temos uma relação de muito respeito com a paternidade porque ela também está associada à figura de Deus. Não por acaso, os ataques culturais aos pais da atualidade também carregam com eles a intenção implícita de atacar a a imagem do Deus Pai, Criador, protetor e mantenedor da vida.

O ataque à paternidade tem sido feito, principalmente, com a construção de narrativas depreciativas sobre a figura dos homens, tal como a imagem de “homem tóxico” e a do machismo generalizado, como se todo homem fosse, por exemplo, um ser ignorante e retrógrado. Daí chegamos ao cúmulo de algumas feministas radicais dizerem que todo homem é um “estuprador em potencial”.

Através dessas narrativas, os ativistas “wokes”, os quais englobam os de gênero, buscam retirar dos homens a sua essencialidade, que é justamente a masculinidade e tudo o que ela acarreta de consequência positiva, como os espírito de liderança, força, proteção, provisão, disciplina, etc., características essas que são essenciais para a formação familiar.

No final das contas, homens “desmasculinizados” moralmente falando, embora sejam pais, se convertem em figuras incapazes de direcionar corretamente a formação educacional dos filhos. São indivíduos que, nestes casos, não se sentem incumbidos de liderar, e por isso deixam de ser referências positivas para os filhos.

Quando os pais não são a referência, o mundo o é! Ideologias e outras figuras, externas à família, ocupam o lugar que a paternidade deveria exercer. Sem saber a qual figura de autoridade responder, os filhos ficam suscetíveis às mazelas da cultura anticristã, vindo daí uma série de problemas de ordem moral e comportamental.

Conclusão

Precisamos valorizar o Dia dos Pais não apenas como um dia especial do ano, mas como uma representação diária de valores que devem ser vividos no ambiente familiar. O mesmo se aplica ao Dia das Mães.

Que a autoridade dos pais sobre os filhos, portanto, seja apenas um reflexo natural dessa vivência saudável onde cada membro da família, pai, mãe e filhos, devem exercer seus respectivos papéis.