Se para o jornal Folha de S. Paulo o jornalista Oswaldo Eustáquio é um “blogueiro“, cremos que também podemos utilizar a mesma liberdade de interpretação para nos referir ao jornalista Hélio Schwartsman, que disse torcer pela morte de Bolsonaro, como blogueiro, certo?
Esta semana o texto intitulado “Por que torço para que Bolsonaro morra” chamou atenção da opinião pública, dado a natureza moralmente reprovável do seu conteúdo, muito embora dificilmente o mesmo possa ser classificado como crime.
Todavia, esta não foi a única publicação de Hélio Schwartsman capaz de causar repulsa em quem ainda preserva sanidade intelectual e moral. Em 2014 o mesmo blogueiro publicou um artigo criticando a “pedofilofobia”.
Isso mesmo! Na ocasião, a Justiça havia ordenado o recolhimento do ensaio de uma revista com imagens de meninas de menos de 10 anos em “poses sensuais”, segundo denúncia do jornalista Alexandre Borges na época.
Para o blogueiro da Folha, no entanto, a decisão judicial foi uma forma de “censura”, já que, segundo ele, se houve o consentimento dos pais e das meninas, então estava liberado, certo?
Ou seja, pedófilos que, de fato, manipulam crianças para fazer parecer que mantém uma relação abusiva com elas por livre “consentimento” podem utilizar o mesmo raciocínio do tal “filósofo”, e estaria tudo resolvido. Isso inclui pais e mães que também cometem esse tipo de atrocidade, e a justiça está aí para comprovar que eles existem.
“Ontem o abjeto Hélio Schwartsman cometeu na Folha o artigo ‘Pedofilofobia’ (veja aqui), o qual eu gostaria de esfregar na cara de cada um que ri quando falamos em lobby pedófilo e de como o sexo com crianças é a nova fronteira dos ‘progressistas’, que na sua visão particular de progresso querem levar a sociedade de volta ao neolítico”, criticou Borges na época.
“É pouco. A revista precisa ser exemplarmente punida para que uma mensagem clara seja passada da sociedade para essa turma metida a moderninha que acha que é ‘progressismo’ voltar à barbárie do abuso de crianças”, completou.
Depois de insinuar que pedófilos merecem algum tipo de proteção moral pela suposta existência de “pedofilofóbicos” e afirmar ser defensável a morte do presidente Jair Bolsonaro por um bem maior, o que mais podemos esperar do blogueiro da Folha de S; Paulo, Hélio Schwartsman… a legitimidade filosófica do canibalismo?