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Em ano decisivo, a direita não pode dar margem para ser acusada de “fake news”

Estamos em guerra! Sim, uma guerra extremamente difícil que está sendo travada no campo da informação. Em pleno ano eleitoral, a direita conservadora precisa ter a sua atenção redobrada, pois nessa disputa os adversários estão dispostos a tudo para vencer, e por isso já trataram de lançar muitas armadilhas.

A maior armadilha nessa guerra de informações são as narrativas de “fake news”, “desinformação” e “discurso de ódio”, criadas já em 2018 durante a campanha presidencial daquele ano, a fim de servir como instrumento de acusação contra os apoiadores do atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.

Não por acaso, nos anos seguintes a campanha do presidente foi acusada de fazer “disparos em massa” com supostas fake news contra os seus adversários. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chegou a abrir recentemente uma investigação com base nessas acusações contra a chapa Bolsonaro-Mourão.

Desde então, a narrativa de fake news passou a ganhar força, também, nos setores da mídia, do Judiciário e no Legislativo, onde chegou a ser aberta uma CPMI, toda ela praticamente debruçada sobre figuras e mídias da direita.

Diferentemente de 2018, hoje temos um cenário bem mais amplo e complexo, montado minuciosamente para tentar deslegitimar, perseguir e punir a direita conservadora, tendo em vista que não vemos qualquer reação contra a “desinformação” envolvendo as mídias, perfis e figuras da esquerda.

Com isso em mente, portanto, não podemos dar margem para que os inimigos tenham motivos para nos acusar. Tudo o que a oposição deseja é que os apoiadores do presidente cometam erros, pois eles serão usados para tentar minar a campanha do presidente nas redes sociais, visando a censura.

O bloqueio do Telegram recentemente, por uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, foi um grave exemplo disso; uma demonstração de que estão dispostos a tudo! Neste caso específico, os erros de uma pessoa foram usados como justificativa para prejudicar a comunicação entre milhões de cidadãos.

Recomendações

Para que o nosso apoio à direita conservadora não se torne alvo de judicializações e punição nas redes, devemos atentar para alguns critérios básicos no campo da informação. Listo a seguir os que considero essenciais, pois costumam ser alvos das “agências de checagem”:

01 – Não resgate vídeos, fotos ou notícias antigos: esse tipo de prática é muito comum, infelizmente. As agências estão taxando esses conteúdos como “fora de contexto” ou “enganoso”;

02 – Não compartilhe palavras ofensivas, pejorativas ou imagens (memes também) que possam ser classificadas como “discurso de ódio” contra os adversários. Criticar é uma coisa, caluniar e difamar é outra;

03 – Verifique se os números e os fatos são reais antes de compartilhar. Muitas vezes por empolgação, compartilhamos uma notícia que chama muita atenção pela manchete ou imagem, podendo ser falsa;

04 – Evite compartilhar conteúdo de mídias, perfis ou canais sensacionalistas. A mídia alternativa é a nossa principal ferramenta de informação atualmente, mas muitas adotaram um tom apelativo, buscando atrair apenas cliques.

Essas mídias normalmente não trazem bons conteúdos, começando pelo tamanho das “matérias”, muitas das quais copiadas de outras fontes ou mal redigidas. O sensacionalismo também está na mira dos checadores devido ao grande potencial de indução ao erro.

Termino dizendo que sei perfeitamente que as regras do jogo não valem para o outro lado. Eles podem tudo, enquanto nós, não. Mesmo assim, repito, não podemos cair na armadilha que eles lançaram, pois é o que desejam e vão provocar para isso acontecer.

Marisa Lobo
Marisa Lobo é psicóloga clínica, autora de vários livros, especialista em saúde mental e conferencista. Há anos realiza palestras dentro e fora do Brasil sobre prevenção e o enfrentamento das drogas, depressão e suicídio, sendo conhecida também pela luta contra o ativismo ideológico de gênero, aborto e desconstrução familiar.
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