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Grande mídia não faz jornalismo, mas sim torcida… para Biden

Basta ligar a TV em qualquer canal de uma grande emissora, e o que você verá no acompanhamento das eleições americanas não é a prática do jornalismo, mas de uma torcida organizada em plena sintonia com outros veículos, inclusive estrangeiros.

Na Globo News, por exemplo, do grupo Globo, a militância pró-Biden é escancarada. A forma como cada comentarista fala do presidente Donald Trump é notadamente depreciativa, o que muda rapidamente quando o assunto é Joe Biden.

Comentários sobre Trump? Semblante de repulsa, tom melancólico, olhar de desesperança, palavras de lamento e pausas de silêncio sepulcral. A habilidade da comunicação é posta em prática em nível máximo, mas com um aparente objetivo: transmitir a pior impressão possível sobre o republicano.

Quando o assunto é Biden, por outro lado, o clima é outro! Semblante de esperança, olhar brilhante, tom altivo e seguro, além de palavras de motivação e sugestões de “resistência” tomam conta do ambiente.

A torcida é explícita e só passa despercebida aos olhos e ouvidos dos mais leigos e desinformados. Na CNN Brasil não é diferente, assim como na Band News. Três mídias que acompanham o desenrolar das eleições americanas em tempo real, mas que não conseguem esconder o tom pró-Biden.

Não há como negar, infelizmente, que a ética jornalística na maior parte da grande mídia já não existe. Quem perde é a população, mas também às próprias emissoras, visto que assim deixam de ter credibilidade diante da opinião pública.

Como confiar na informação de profissionais que atuam em função de interesses alheios, e não dos fatos? O resultado é o mesmo quanto aos institutos de pesquisa. Assim como em 2016, quando praticamente todos apontaram larga vantagem para a então candidata Hillary Clinton, agora em 2020 já não foi diferente.

Biden teria suposta vantagem contra Trump e o venceria com facilidade, certo? Mas o resultado está sendo completamente diferente. Ainda que o democrata vença, não será como foi desenhado pelos institutos, mas considerando os números atuais, a expectativa é na vitória do republicano, o que torna a reputação das empresas de pesquisa ainda mais reprovável, assim como a militância jornalística.

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