Ontem foi o Dia dos Pais, e diante de uma data tão especial eu não poderia deixar de abordar algo que envolve todos nós, que é o grande desafio da paternidade em um mundo em desconstrução de valores.
Antigamente, ser pai e mãe era sinônimo de ser a lei dentro de casa. Até hoje, corretamente, tentamos manter esse padrão, mas isso tem sido cada vez mais difícil devido à concorrência das parafernálias do mundo pós-moderno.
Acredito que os pais de hoje possuem muito mais dificuldades para educar os seus filhos, porque além de estarmos em uma cultura onde os valores normativos estão sendo banalizados, temos que lidar, também, com grupos e pessoas que atuam para concorrer com a educação familiar.
Ou seja, a palavra dos pais já não tem o devido respaldo social de antes, pois a própria cultura atual vem relativizando a autoridade da família sobre a formação dos filhos. Desse modo, os pais dessa geração possuem um desafio dobrado, que é vencer a influência negativa do mundo e formar filhos com bom caráter.
Marcando posições
Não há dúvida de que podemos considerar os bons pais de hoje como verdadeiros heróis, mas não podemos ignorar o fato de que alguns negligenciam o ofício da paternidade porque deixam de se posicionar como responsáveis pela vida dos filhos.
Os pais precisam marcar posição, o que significa ter postura firme a respeito do modo como enxergam a vida, algo que se traduz na imposição da disciplina em casa, mas principalmente pelo exemplo das suas atitudes.
Quando você marca posição, se torna uma referência para os filhos. Assim, a influência externa, do mundo, perde força e o que se impõe são os seus valores. Esse é o entendimento que os pais dessa geração jamais devem perder.
Finalmente, aos pais dessa geração, entendam que paternidade é um ofício de amor e cuidado, o que exige dedicação e sacrifícios. Tendo isso em mente, qualquer pai que teme a Deus e faz por onde dar o exemplo, terá sucesso em seu papel.