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Quantos homens vão se dizer “trans” para conseguir prisão feminina?

A ideologia de gênero está causando um verdadeiro estrago em todos os setores da sociedade, incluindo a população carcerária, onde as mulheres, agora, estão sendo obrigadas a conviver com homens que se dizem “trans”.

Como suplente de deputada federal e pré-candidata este ano pelo Paraná, quero mais uma vez reforçar o meu compromisso contra o ativismo de gênero, pois como venho alertando em quase 20 anos de militância, ninguém escapará das suas consequências se nada for feito para impedir que ele avance.

Mulheres presas também possuem direitos, e o que elas passam na prisão, agora, sendo vítimas da ideologia de gênero, é um reflexo direto do que estamos deixando acontecer aqui “fora”, na sociedade. Portanto, é um erro minimizar o sofrimento dessas pessoas simplesmente porque estão pagando por seus erros.

É a proteção da figura feminina que está em jogo! Quem pode garantir que um homem não queira se declarar “trans” para obter facilidades num presídio feminino? E se for um estuprador? Um abusador manipulando uma narrativa social para conseguir fazer novas vítimas?

Em 2018, por exemplo, a BBC publicou uma matéria sobre o preso Stephen Wood [foto de capa], que se declarou como um transexual chamado Karen White. Resultado? Ele foi acusado de violentar sexualmente quatro detentas em uma prisão para mulheres na Inglaterra – para onde foi transferida por ter se declarado transgênero.

Casos desse tipo estão se espalhando pelo mundo. E os filhos gerados a partir dos possíveis estupros, como serão cuidados e o que irão sofrer nas mãos de criminosos? O problema, como podemos notar, vai muito além das quatro paredes de uma cela penitenciária.

Matéria da Fox News sobre um caso suspeito. Foi sexo consensual ou estupro? Como saber? Foto: reprodução

 

É pelo bem de todos

Estou há anos alertando, denunciando, colocando em risco a minha profissão, e em 4 anos de um governo conservador, os deputados federais e senadores nada fizeram nesta pauta para colaborar com o governo.

Bolsonaro levou, sozinho, a indignação contra a ideologia de gênero, mas infelizmente nem deputados, nem senadores, tiveram a mesma indignação. Não elaboraram projetos; não articularam nenhum ação prática que pudesse barrar, ou simplesmente discutir de forma efetiva os abusos do ativismo sexual em todas as esferas.

Faltou conhecimento técnico, científico, bom senso e coragem para lutar contra essa imposição que não se ganha no grito. Enquanto estão calados, o ativismo avança, desconfigurando a mente de crianças e adolescentes, bagunçando até os direitos básicos de quem vive numa prisão.

O povo sofre por falta de conhecimento, de fato. Escrevi 12 livros, dos quais 3 são sobre a ideologia de gênero. Além deles, já publiquei inúmeros artigos em colunas jornalísticas, mas o que muitos fizeram foi utilizar esse conteúdo para lacrar em vídeos pessoais, tentando mostrar um conhecimento que não possuem, prejudicando o nosso trabalho, em vez de ajudar.

Temos visto às consequências dessa inércia parlamentar e do despreparo quanto ao tema. Basicamente, são 4 anos de silêncio. Não se destrói uma ideologia de esquerda construída há anos com vídeos e bravatas. Precisamos entender isso para conseguirmos mudar.

Meu nome estará à disposição do Paraná para a disputa eleitoral este ano. Se hoje cobro uma reação mais enérgica dos parlamentares contra o ativismo de gênero, também cobro dos eleitores a responsabilidade de escolher pessoas realmente capazes de fazer a diferença em termos de políticas públicas, e não em mídias sociais.

Bolsonaro, acreditem, não precisa de puxa-sacos, lacradores e de amigos em seu governo. Como presidente, ele sempre buscou técnicos, amigos do Brasil e das crianças, isto sim. Esta sempre foi e continua sendo a sua intenção, mas poucos tiveram a capacidade de corresponder à altura das demandas.

Este ano, porém, temos a chance de ajudar o presidente através do voto para a Câmara e o Senado. Esta é a nossa maior responsabilidade e espero que dessa vez possamos acertar mais, muito mais.

Marisa Lobo
Marisa Lobo é psicóloga clínica, autora de vários livros, especialista em saúde mental e conferencista. Há anos realiza palestras dentro e fora do Brasil sobre prevenção e o enfrentamento das drogas, depressão e suicídio, sendo conhecida também pela luta contra o ativismo ideológico de gênero, aborto e desconstrução familiar.
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