Após a prisão de um homem que planejava matar o presidente Jair Bolsonaro em um atentado com faca, em Minas Gerais, o mesmo se disse revoltado com a política nacional e que seria de “centro-esquerda”.
O homem não teve o nome revelado, mas sabe-se que ele trabalha como faxineiro ocasionalmente e teria sido contratado por uma empresa terceirizada pelo Exército em Três Corações, na região Sul de Minas, onde ocorreu uma solenidade na Escola de Sargentos das Armas, com a presença de Bolsonaro na sexta-feira, 29.
O homem publicou vídeos e fotos nas suas redes sociais revelando o seu plano um dia antes de da solenidade, onde trabalharia como faxineiro. No entanto, já na sexta, ele teria sido abordado por um conhecido que viu suas publicações e tentou lhe dissuadir. Assustado, o homem voltou para casa, onde foi preso pela polícia.
“O suspeito trabalhava como terceirizado na ESA e aparecia em vídeos postados, circulando no interior da unidade militar no dia anterior à chegada do Presidente. O suspeito foi detido antes de ter a oportunidade de estar na presença do Presidente”, explicou a Polícia Federal em nota, segundo O Tempo.
Aos policiais, o rapaz confessou que cometeria o atentado contra Bolsonaro por “inconformismo político”, por se entender como de centro-esquerda, e por “ironia”.
Incitação de atentado contra Bolsonaro: caso Vinícius Guerrero
Este é o segundo caso de um homem que aparece intentando a morte do presidente Jair Bolsonaro. Em agosto desse ano o jornalista Vinícius Guerrero apareceu também em um vídeo incitando o assassinato não apenas de Bolsnaro, como de toda a sua família.
Guerrero disse claramente: “Não tem mais condição de aceitar um bosta como Bolsonaro no poder. Esse cara tem que ser assassinado, ele e a família”. O jornalista estava filiado ao PDT e já apareceu ao lado do ex-candidato à presidência, Ciro Gomes.
Após Vinícius Guerrero ser denunciado, o ministro da Justiça Sérgio Moro mandou a Polícia Federal investigá-lo por suspeita de violação à Lei de Segurança Nacional.