O procurador Deltan Dallagnol divulgou uma nota publicada pela operação Lava Jato, acusando a revista jurídica Conjur de “fake news” após a denúncia de um suposto desaparecimento de equipamentos de escuta telefônica chamados de “guardião”.
O Opinião Crítica chegou a repercutir a informação, porém, tratando-a como uma suposição, fazendo uma análise das implicações relativas ao suposto sumiço do equipamento, também repercutido pelo jornalista Reinaldo Azevedo, do UOL.
A nota da Lava Jato, no entanto, aumenta a preocupação sobre a origem e importância da informação publicada pela Conjur, a qual ainda não se manifestou sobre a nota. Segue a nota abaixo:
Diante da fake news divulgada no site Conjur em 26/06/2020, a força-tarefa de procuradores do Ministério Público Federal (MPF) no caso Lava Jato informa que jamais adquiriu o equipamento/sistema Guardião ou qualquer outro equipamento de interceptação telefônica. Todas as interceptações telefônicas realizadas no caso Lava Jato foram autorizadas por decisão judicial e efetivadas exclusivamente pela Polícia Federal.
Também são mentirosas uma série de afirmações feitas na matéria publicada, como a de que houve “distribuição de processos fraudadas”. Todas as distribuições dos processos da Lava Jato em Curitiba são submetidas ao Poder Judiciário e são registradas eletronicamente por meio do sistema E-proc, da Justiça Federal, e do Sistema Único, do MPF.
A força-tarefa repudia a divulgação de informações evidentemente falsas pelo referido veículo.