Um menino de 11 anos que estava sendo mantido acorrentado pela própria família dentro de um barril em Campinas, interior de São Paulo, chegou a comer as próprias fezes para conseguir sobreviver. O caso chocou o país pelo nível de crueldade contra a criança.
Após denúncias de vizinhos da residência onde o garoto estava sofrendo tortura, a Polícia Militar foi ao local e encontrou o menino amarrado, sem nem mesmo poder sentar, dentro do barril localizado no andar de cima da casa, sob forte calor.
Dentro do barril os PMs disseram que haviam fezes e urina. O menino disse que não comia e nem bebia água há cerca de cinco dias e que vivia aquela situação de tortura há vários anos. O pai, de 31 anos, a madrasta de 39 e uma meia-irmã de 22 foram presos em flagrante pelo crime de tortura.
“Um vizinho afirmou à PM que o Conselho Tutelar acompanhava o caso do garoto, mas que nada impedia as torturas à criança”, informou o Agora. “O menor aparentava estar subnutrido e disse para a equipe policial que estava consumindo suas próprias fezes porque não estava recebendo alimentos há aproximadamente quatro ou cinco dias, e disse ainda que há anos passa por tal situação”, diz trecho de boletim de ocorrência.
Para a psicóloga e ex-candidata à Prefeitura de Curitiba, Marisa Lobo, esse tipo de crime bárbaro se deve à “falta de Deus na humanidade”. Ela apontou possível falha do Conselho Tutelar no caso.
“Falta de Deus na humanidade, tiram Deus de tudo e criam monstros. Onde estava o conselho tutela? E os vizinhos porque não denunciaram? É de chorar, que Deus interceda nesta causa. Parabéns aos policiais”, comentou Marisa em sua rede social. Assista um vídeo com o momento do resgate, abaixo:
Falta de Deus na humanidade, tiram Deus de tudo e criam monstros. Onde estava o conselho tutela? e os vizinhos porque não denunciaram? É de chorar, que Deus interceda nesta causa. Parabéns aos policiais. https://t.co/AoeuRRyeli
— MARISA LOBO-Supl.Dep.Federal (@marisa_lobo) February 1, 2021