A Polícia Rodoviária Federal fez uma apreensão recorde de entorpecente na última terça-feira (21), quando encontrou um veículo com um carregamento de maconha na MS-386, em Ponta Porã, no Amambaí.
Foram 22 toneladas de maconha apreendida, um número que não passou despercebido do presidente da República, Jair Bolsonaro, o qual elogiou o trabalho dos militares e o combate ao tráfico no país.
“Somente no dia de hoje a PRF apreendeu na MS-386, Ponta Porã/Amambaí, 22 toneladas de maconha, e na BR-290 (Freeway), Porto Alegre, 331 Kg de cocaína”, publicou o presidente em suas redes sociais.
“Nos últimos 3 meses a PRF mais que dobrou a apreensão de drogas, levando-se em conta o mesmo período de 2019”, destacou.
Os números, de fato, chamam atenção e sugerem uma contradição em relação às acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, sobre a suposta falta de empenho do governo no combate à corrupção.
Isso porque a corrupção está associada ao tráfico de drogas e ao crime organizado, de modo que o combate de um afeta o outro. Foi o próprio Sérgio Moro que explicou isso, destacando a importância do Pacote Anticrime aprovado no ano passado, observe:
“O crime organizado alimenta a corrupção, que alimenta o crime violento. Boa parte dos homicídios estão relacionados à disputa por tráfico de drogas ou dívida de drogas. Por outro lado, a corrupção esvazia os recursos públicos que são necessários para implementar políticas públicas efetivas”, sustentou.